Publicado 26/08/2021 15:07 | Atualizado 26/08/2021 15:10
Salvador - Raiana Ribeiro da Silva, de 25 anos, ficou ferida após pular do terceiro andar de um prédio para escapar das agressões que sofria por parte de sua patroa. O caso aconteceu em Salvador, na Bahia, na última quarta-feira (25).
A jovem sobreviveu à queda, mas fraturou um dos pés. O caso está sendo investigado pela 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio). Segundo a Polícia Civil, a patroa, identificada como Melina Esteves França, será ouvida ainda nesta quinta-feira (26).
A jovem sobreviveu à queda, mas fraturou um dos pés. O caso está sendo investigado pela 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio). Segundo a Polícia Civil, a patroa, identificada como Melina Esteves França, será ouvida ainda nesta quinta-feira (26).
Raiana trabalhava no local há menos de uma semana, mas a partir do momento que as agressões começaram ela não conseguiu mais escapar da situação. Em entrevista para a TV Bahia, afiliada da TV Globo, a jovem disse que ficou mantida em cárcere privado após comunicar a patroa que deixaria o emprego.
“Ia fazer oito dias hoje [que estava trabalhando lá], mas a agressão começou na terça-feira. Começou porque eu falei para ela que não dava mais para mim, que eu ia sair na quarta-feira. Aí ela falou: ‘Vou te mostrar, vagabunda, se você sai’. E aí começou a me agredir”, disse.
“Ia fazer oito dias hoje [que estava trabalhando lá], mas a agressão começou na terça-feira. Começou porque eu falei para ela que não dava mais para mim, que eu ia sair na quarta-feira. Aí ela falou: ‘Vou te mostrar, vagabunda, se você sai’. E aí começou a me agredir”, disse.
Segundo depoimento, Melina teria trancado Raina no banheiro, momento em que a babá decidiu fugir. Ela relatou que não comia ou bebia desde terça-feira.
O advogado que representa a funcionária, Bruno Oliveira, disse que o caso se enquadra em crime de cácere privado. Segundo ele, o apartamento era equipado com câmeras de segurança que poderão servir para investigação do caso.
O advogado que representa a funcionária, Bruno Oliveira, disse que o caso se enquadra em crime de cácere privado. Segundo ele, o apartamento era equipado com câmeras de segurança que poderão servir para investigação do caso.
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