Publicado 27/08/2021 15:52
Brasília - Nesta sexta-feira (27), indígenas de diferentes regiões do país voltaram a se manifestar contra o marco temporal, em frente à Esplanada dos Ministérios em Brasília. O tema começou a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa quinta-feira (26), mas foi adiado para o dia 1º de setembro.
Os indígenas colocaram fogo no 'caixão' por volta das 11h30, em frete ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes. A representação tinha escritos como "marco temporal, não", "fora garimpo", "fora grileiros" e "condenação ao genocida".
O Corpo de Bombeiros esteve no local e apagou as chamas, que podiam ser vistas de longe. Ninguém ficou ferido na ação.
As manifestações foram acompanhadas pela Polícia Militar do DF, que chegou a bloquear o trânsito na via S1 por um momento. O ato terminou às 12h e o grupo voltou ao acampamento, que está montado próximo ao Teatro Nacional.
Hoje é o quarto dia de protestos em Brasília para pressionar o julgamento do Supremo sobre as demarcações de terras indígenas.
O marco temporal está ligado ao Projeto de Lei 490/2007, apoiado pela bancada ruralista. A decisão, se aprovada, deve prejudicar o processo de demarcação de 303 terras, onde vivem cerca de 197 mil indígenas.
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