Cláudia Freitas vendeu a aplicação a um grupo de empresários como se fosse vacina contra a Covid-19 Foto: Arquivo

A suposta aplicação de vacina em empresários de Belo Horizonte fora da campanha nacional de imunização não passou de um golpe. A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre o caso e constatou que a falsa enfermeira, identificada como Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, aplicou soro , e não o imunizante desenvolvido pela Pfizer.
Empresários da capital mineira chegaram a pagar R$ 600 por duas doses do que acreditavam ser a vacina. O objetivo era garantir a imunização do grupo em março, quando o Brasil começava a imunizar os primeiros grupos prioritários: idosos a partir dos 80 anos e profissionais de saúde na linha de frente do combate à Covid-19.
Com a exposição do que poderia ser configurado como crime por parte dos empresários e seus familiares, a polícia passou a investigar o caso e agora descobriu o que foi feito pela falsa enfermeira.


De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o relatório da PF já está quase pronto. A conclusão será remetida à Justiça de Minas Gerais.
Além de Cláudia, parentes dela também são acusados de integrar o esquema. O filho, Igor Torres, era o responsável por fazer as ofertas via WhatsApp - nas mensagens, ele apresentava a mãe como enfermeira. Os dois foram indiciados por associação criminosa e falsificação .