Publicado 06/09/2021 14:29
O Ministério da Saúde deixou vencer um estoque de vacinas, medicamentos, e outros itens que são avaliados em R$ 240 milhões. Por erros logísticos, estados como a Bahia apresentaram falta de produtos. Todos os insumos vencidos devem ser incinerados.
Dentre os medicamentos estão 820 mil canetas de insulina; 12 milhões de vacinas da gripe, BCG, hepatite B, varicela e outras doenças; produtos destinados para pacientes com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, transplantados, entre outras situações. Esse estoque é mantido em sigilo, mas o jornal Folha de S. Paulo teve acesso a tabelas do ministério.
Dentre os medicamentos estão 820 mil canetas de insulina; 12 milhões de vacinas da gripe, BCG, hepatite B, varicela e outras doenças; produtos destinados para pacientes com hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, transplantados, entre outras situações. Esse estoque é mantido em sigilo, mas o jornal Folha de S. Paulo teve acesso a tabelas do ministério.
No final de agosto, o sistema de saúde da Bahia alertou sobre a falta de metotrexato, medicamento usado no tratamento de alguns tipos de câncer. Cerca de 24 mil frascos-ampola estão vencidos e armazenados no almoxarifado do governo Bolsonaro.
Dados do governo mostram que mais de R$ 32 milhões em medicamentos comprados por ordem da Justiça devem ser incinerados. O cemitério de insumos do SUS fica localizado em Garulhos, São Paulo. Nele estão armazenados 3,7 milhões de itens que começaram a vencer há mais de três anos. A maioria expirou durante o governo Bolsonaro.
Dados do governo mostram que mais de R$ 32 milhões em medicamentos comprados por ordem da Justiça devem ser incinerados. O cemitério de insumos do SUS fica localizado em Garulhos, São Paulo. Nele estão armazenados 3,7 milhões de itens que começaram a vencer há mais de três anos. A maioria expirou durante o governo Bolsonaro.
Em maio deste ano, o Ministério da Saúde admitiu ao Ministério Público Federal que existia o risco de perder milhões de testes para identificação da covid-19. Cerca de 2 milhões de exames RT-PCR venceram. O material é avaliado em mais de R$ 77 milhões.
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