Publicado 08/09/2021 14:12 | Atualizado 08/09/2021 15:50
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se pronunciou nesta quarta-feira, 8, sobre os atos que ocorreram em todo o país neste 7 de setembro. Após Jair Bolsonaro (sem partido) subir o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmar que não acataria as ordens dadas pelo ministro Alexandre de Moraes, Lira afirmou que a Câmara estava aberta a "conversações e negociações" para a pacificação entre o Executivo e o Judiciário. Segundo o parlamentar, o compromisso dos três poderes é com o “Brasil real”.
“Conversarei com todos e todos os poderes, é hora de dar um basta a essa escalada em um infinito looping negativo”, disse.
Durante o pronunciamento, Lira também criticou as “bravatas” vistas em redes sociais recentemente, afirmando que os atritos virtuais “passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade”.
Logo após mencionar aspectos da crise econômica como o aumento no preço do gás, da gasolina e a desvalorização do real frente ao dólar, o líder da Câmara afirmou que a crise é "superdimensionada pelas redes sociais”, que estimula “incitações e excessos”.
Além disso, Lira afirmou que não aceitará “questionamentos sobre decisões tomadas e superadas, como o voto impresso”, em referência aos debates levantados por Bolsonaro durante atos de terça-feira. Ainda sobre a questão eleitoral, Lira reforçou que “o único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022”, fazendo questão de mencionar a segurança das urnas eletrônicas.
“Conversarei com todos e todos os poderes, é hora de dar um basta a essa escalada em um infinito looping negativo”, disse.
Durante o pronunciamento, Lira também criticou as “bravatas” vistas em redes sociais recentemente, afirmando que os atritos virtuais “passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade”.
Logo após mencionar aspectos da crise econômica como o aumento no preço do gás, da gasolina e a desvalorização do real frente ao dólar, o líder da Câmara afirmou que a crise é "superdimensionada pelas redes sociais”, que estimula “incitações e excessos”.
Além disso, Lira afirmou que não aceitará “questionamentos sobre decisões tomadas e superadas, como o voto impresso”, em referência aos debates levantados por Bolsonaro durante atos de terça-feira. Ainda sobre a questão eleitoral, Lira reforçou que “o único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022”, fazendo questão de mencionar a segurança das urnas eletrônicas.
Em referência ao deputado federal Daniel Silveira, preso desde março por decisão do ministro Alexandre de Moraes, após ataques ao Supremo, Lira também disse defender a prerrogativa de punir parlamentares quando esses "cruzarem a linha".
"Assim como vou seguir defendendo o direito dos parlamentares a livre expressão. A nossa prerrogativa de puni-los internamente, se a Casa com sua soberania e independência entender que cruzaram a linha", pontuou.
"Uma democracia vibrante se faz assim"
Apesar do tom antidemocrático visto nas manifestações de terça-feira, com ataques ao STF e pedidos de intervenção militar por parte de manifestantes, Lira parabenizou os brasileiros que foram às ruas “de modo pacífico” e reforçou que “uma democracia vibrante se faz assim”.
Apesar do tom antidemocrático visto nas manifestações de terça-feira, com ataques ao STF e pedidos de intervenção militar por parte de manifestantes, Lira parabenizou os brasileiros que foram às ruas “de modo pacífico” e reforçou que “uma democracia vibrante se faz assim”.
No mesmo ritmo dos manifestantes, o presidente Jair Bolsonaro também subiu o tom ao falar do Judiciário, especialmente do ministro Alexandre de Moraes. Segundo o mandatário, ele não irá mais acatar ordens do ministro, que comanda o inquérito dos atos antidemocráticos e das fake news. Em São Paulo, Bolsonaro disse ainda que seu governo incomoda "alguns" em Brasília, no entanto, afirmou que só deixará o cargo "preso, morto ou com vitória".
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