PRF informa que não há mais bloqueios nas rodovias do paísReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Publicado 09/09/2021 15:35
Após uma manhã movimentada de manifestação dos caminhoneiros em favor do presidente Jair Bolsonaro e contra o Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não há mais bloqueios em nenhuma rodovia do país nesta quinta-feira, 9. Segundo a corporação, 35 pontos de ocorrência já foram reduzidos contando com bloqueios parciais, bloqueios totais e concentração de manifestantes.
No boletim divulgado às 14h30, o Ministério da Infraestrutura afirmou que concentrações foram registradas em 13 estados, mas sem nenhum bloqueio. Apesar do trânsito estar liberado, ainda havia abordagem de veículos de cargas nos seguintes estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Bahia, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão e Tocantins.
"Está sendo empregado um maior efetivo de PRFs, com deslocamento de policiais de outros Estados para reforço nos pontos de concentração e utilização de nossas aeronaves em suporte operacional. Estamos empregando cerca de 2.000 PRFs e utilizando 5 aeronaves em apoio às nossas equipes", disse a PRF.
"Nossos policiais registram neste momento um crescimento nos pontos de concentração e diminuição nos pontos de bloqueio, indicando assim, um arrefecimento da movimentação, fruto do trabalho de excelência desempenhado pela PRF", completou a corporação.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a dizer que conversaria com os caminhoneiros para que pudessem "tomar uma decisão". Nesta quarta-feira, 8, ainda no início das manifestações, o chefe do Executivo gravou um áudio pedindo a categoria que liberasse os bloqueios nas rodovias.
"Fala para os caminhoneiros aí, que são nossos aliados, mas esses bloqueios atrapalham a nossa economia. Isso provoca desabastecimento, inflação e prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres. Então, dá um toque no caras aí, se for possível, para liberar, tá ok? Para a gente seguir a normalidade", pediu.


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