Publicado 12/09/2021 18:40 | Atualizado 12/09/2021 19:10
Rio - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, se negou a comentar os recorrentes ataques feitos a ele e ao uso das urnas eletrônicas nas eleições pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. "Só respondo questões institucionais. As pessoais trato com a indiferença que merece. O resto é política e não me interessa", disse Barroso, em coletiva de imprensa, após a realização de testes de integridade das eleições suplementares dos municípios fluminenses de Silva Jardim e Santa Maria Madalena.
Pela primeira vez, no Estado do Rio, o teste é divulgado em tempo real, pela página do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) no YouTube. Há um esforço maior, dessa vez, por parte do TSE em demonstrar a idoneidade do processo eleitoral eletrônico, em razão das acusações de Bolsonaro de que o sistema abre brechas a fraudes.
"Criou-se um grau de desconfiança por parte de uma minoria da sociedade. Criamos comissão de transparência das eleições para desfazer dúvidas que possam existir", disse Barroso, acrescentando, em seguida, que, desde a adoção das urnas eletrônicas, o resultado das eleições "espelha a vontade popular".
Barroso ainda pediu que representantes dos partidos políticos acompanhem, com um ano de antecedência, a preparação do TSE para as votações. Segundo o ministro, esse acompanhamento nunca aconteceu porque os partidos sempre confiaram no processo. "Não temos nada a esconder. Pelo contrário. Queremos mostrar à sociedade brasileira a segurança e transparência (do processo)", complementou.
Pela primeira vez, no Estado do Rio, o teste é divulgado em tempo real, pela página do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) no YouTube. Há um esforço maior, dessa vez, por parte do TSE em demonstrar a idoneidade do processo eleitoral eletrônico, em razão das acusações de Bolsonaro de que o sistema abre brechas a fraudes.
"Criou-se um grau de desconfiança por parte de uma minoria da sociedade. Criamos comissão de transparência das eleições para desfazer dúvidas que possam existir", disse Barroso, acrescentando, em seguida, que, desde a adoção das urnas eletrônicas, o resultado das eleições "espelha a vontade popular".
Barroso ainda pediu que representantes dos partidos políticos acompanhem, com um ano de antecedência, a preparação do TSE para as votações. Segundo o ministro, esse acompanhamento nunca aconteceu porque os partidos sempre confiaram no processo. "Não temos nada a esconder. Pelo contrário. Queremos mostrar à sociedade brasileira a segurança e transparência (do processo)", complementou.
'Sou juiz e lido com fatos'
Barroso, remeteu ao Senado a responsabilidade de julgar eventuais pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e se negou a comentar qualquer ataque recebido do presidente da República, Jair Bolsonaro. O presidente chegou a pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, negado pelo Senado.
"Existe um procedimento específico (relativo a impeachment de ministros do STF) disciplinado na Constituição. Cabe ao Senado apreciar se isso acontecer. Sou um juiz e lido com fatos objetivos e provas. Não trabalho com especulações", afirmou Barroso, em coletiva de imprensa, após a realização de testes de integridade das eleições suplementares dos municípios fluminenses de Silva Jardim e Santa Maria Madalena.
"Existe um procedimento específico (relativo a impeachment de ministros do STF) disciplinado na Constituição. Cabe ao Senado apreciar se isso acontecer. Sou um juiz e lido com fatos objetivos e provas. Não trabalho com especulações", afirmou Barroso, em coletiva de imprensa, após a realização de testes de integridade das eleições suplementares dos municípios fluminenses de Silva Jardim e Santa Maria Madalena.
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