São Paulo - A cidade de São Paulo manteve a vacinação contra Covid-19 de adolescentes sem comorbidades após o Ministério da Saúde anunciar, na noite de quarta-feira (15), a mudança de regra e suspender a imunização desta faixa etária.  

No comunicado, a pasta alegou que a nova medida segue uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), de que a "vacinação desse grupo seja feita somente nos que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade". Entretanto, a nota ignora a autorização da Anvisa que permite o uso da Pfizer em adolescentes.

Por conta do anúncio, o Distrito Federal e as cidades de Natal e Salvador suspenderam a aplicação nesse público.

A mudança de posicionamento ocorreu horas após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmar que há "excesso de vacinas" no país. O ministério também manteve o intervalo de 12 semanas entre a primeira e segunda dose da Astrazeneca.