Publicado 17/09/2021 20:25
A Polícia Civil de Santa Catarina instaurou nesta sexta-feira, 17, um inquérito para investigar um homem que, em vídeo que viralizou nas redes sociais, admite ser racista e ameaça bater em uma mulher. Na gravação, ele diz que não suporta negro e chama a interlocutora de "macaca do c...".
De acordo com as informações do O Globo, o suspeito é um policial militar da reserva, do município de São Ludgero, a cerca de 180 km da capital Florianópolis.
"Teu filho é um maldito de um negro desgraçado, que é pirracento", diz o policial, que é questionado pela mulher por que motivo tem tanto ódio de "moreno".
"Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro. Eu tenho amigo negro, mas amigo decente, não essa negrada do c..., que é marrento que nem tu", responde.
"Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro. Eu tenho amigo negro, mas amigo decente, não essa negrada do c..., que é marrento que nem tu", responde.
Com medo do tom agressivo do policial, a mulher pede para que ele não bata nela. De imediato, o homem retruca, pegando um chinelo na mão. "Quer ver? Fala de novo. Fala de novo, sua macaca do c... Demônio, desgraçada".
Segundo o delegado Éder Matte, responsável pelas delegacias de Braço do Norte e São Ludgero, foi instaurado hoje um inquérito para apurar o crime de racismo, de acordo com o artigo 20, Lei nº 7.716 / 1989. O artigo dispõe sobre "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A polícia vai investigar as circunstâncias e a autoria do suposto crime.
Procurada, a PM-SC confirmou que o homem que aparece nas imagens é um sargento da corporação que está na reserva desde março de 2016. O órgão afirmou que o caso será encaminhado à Corregedoria-Geral para apuração.
Segundo o delegado Éder Matte, responsável pelas delegacias de Braço do Norte e São Ludgero, foi instaurado hoje um inquérito para apurar o crime de racismo, de acordo com o artigo 20, Lei nº 7.716 / 1989. O artigo dispõe sobre "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A polícia vai investigar as circunstâncias e a autoria do suposto crime.
Procurada, a PM-SC confirmou que o homem que aparece nas imagens é um sargento da corporação que está na reserva desde março de 2016. O órgão afirmou que o caso será encaminhado à Corregedoria-Geral para apuração.
Em nota a Polícia Militar disse que "repudia toda e qualquer tipo de violência contra a mulher ou vulnerável, bem como qualquer tipo de racismo" e que o caso identificado será encaminhado à Corregedoria-Geral.
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