Publicado 05/10/2021 21:38
Processada por um paciente, a Prevent Senior foi obrigada a depositar R$ 1.926.399,65 em uma conta judicial nesta segunda-feira, 4. A operadora de saúde perdeu o recurso apresentado à Justiça para não efetuar o pagamento.
O valor em questão é para arcar com os custos do tratamento de Carlos Alberto Reis, de 61 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o paciente contraiu o coronavírus e, ao buscar atendimento em uma unidade de saúde da Prevent, foi receitado com o "kit Covid", composto por cloroquina e outros medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. “Eles me davam kit Covid, mas não me davam oxigênio!”, revelou.
Sem progresso, ele precisou ser internado e foi submetido a um tratamento experimental com flutamida, remédio para câncer de próstata, sem seu consentimento ou de seus familiares. Reis teve ainda dados alterados no seu prontuário, o que o torna mais um exemplo das irregularidades denunciadas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
Sem progresso, ele precisou ser internado e foi submetido a um tratamento experimental com flutamida, remédio para câncer de próstata, sem seu consentimento ou de seus familiares. Reis teve ainda dados alterados no seu prontuário, o que o torna mais um exemplo das irregularidades denunciadas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
Diante desses fatos, o recurso da Prevent foi rejeitado pela desembargadora Ana Maria Baldi, da 6ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do estado. Ela reforçou a decisão de primeira instância, que havia indicado o uso de medicamentos experimentais, sem autorização para isso, e indícios de falhas no atendimento da operadora ao paciente.
De acordo com a publicação, a empresa negou as falhas no processo e disse que a família transferiu Reis para o Einstein por opção. A Prevent Senior informou que vai entrar com um novo recurso. Já a desembargadora remeteu o caso ao Ministério Público.
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