Publicado 07/10/2021 12:03
Brasília - A CPI da Covid aprovou, durante a sessão desta quinta-feira, 7, um requerimento para nova convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Este será o terceiro depoimento dele à comissão. A princípio os depoimentos do ex-medico e paciente da Prevent Senior seriam os últimos, mas a presença do ministro foi defendida por alguns parlamentares.
A data do depoimento será marcada pelo presidente da CPI Omar Aziz (PSD-AM). O senador criticou a postura de Marcelo Queiroga ao ser infectado pelo coronavírus durante viagem aos Estados Unidos. Segundo Aziz, o ministro compartilhou em uma rede social o comentário de um internauta que questionava a eficácia das vacinas.
A data do depoimento será marcada pelo presidente da CPI Omar Aziz (PSD-AM). O senador criticou a postura de Marcelo Queiroga ao ser infectado pelo coronavírus durante viagem aos Estados Unidos. Segundo Aziz, o ministro compartilhou em uma rede social o comentário de um internauta que questionava a eficácia das vacinas.
"Eu vou dizer qual o dia que vamos ouvi-lo. No dia em que foi acometido de covid, o ministro repostou uma mensagem de uma pessoa dizendo: 'O senhor não foi vacinado? Tomou as duas doses e pegou covid mesmo assim?'. Ministro Queiroga, a gente não esqueceu que o senhor repostou isso. Se o senhor passou 15 dias nos Estados Unidos e já está aqui no Brasil é porque teve a oportunidade de tomar a vacina. Por isso o senhor está vivo", disse Aziz.
Mais cedo, relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou, ainda, que existem provas suficientes para Queiroga estar na lista com mais de 30 indiciados: "Eu acho que a própria convocação, se for preciso fazer, vamos fazer. Mas já tivemos acesso a tanta coisa do ministro da Saúde, a sua conversão ao negacionismo, as mentiras repetidas nas duas vezes que esteve aqui, a suspensão da vacina a adolescentes sem comorbidades, que foi revertida graças à CPI e à própria sociedade. Ele já produziu todos o motivos, provas e indícios para ser exemplarmente indiciado".
Mais cedo, relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou, ainda, que existem provas suficientes para Queiroga estar na lista com mais de 30 indiciados: "Eu acho que a própria convocação, se for preciso fazer, vamos fazer. Mas já tivemos acesso a tanta coisa do ministro da Saúde, a sua conversão ao negacionismo, as mentiras repetidas nas duas vezes que esteve aqui, a suspensão da vacina a adolescentes sem comorbidades, que foi revertida graças à CPI e à própria sociedade. Ele já produziu todos o motivos, provas e indícios para ser exemplarmente indiciado".
Calheiros disse também que os responsáveis pelo agravamento da pandemia no Brasil “pagarão muito caro por seus crimes”. O relator da CPI fez um balanço dos mais de 160 dias de trabalhos da comissão e criticou a ação de integrantes do governo federal durante a crise sanitária provocada pela covid-19.
"Estamos perto de 600 mil mortes. Um dos piores percentuais de letalidade no mundo. Uma triste necrópole. Vítimas indefesas da estupidez do governo federal. No que depender deste relator e desta CPI, eles pagarão muito caro por seus crimes", afirmou.
Renan Calheiros disse que a comissão de inquérito “cumpriu seu papel”. Ele destacou que, no início dos trabalhos, apenas 6,6% dos brasileiros tinham a imunização completa. Hoje mais de 45% têm as duas doses da vacina.
"Esta CPI já deu certo. Evitamos a corrupção na aquisição de vacinas, forçamos a aceleração da vacinação, retiramos o governo da abulia mortal e soterramos o negacionismo medieval. Muitos tentaram rebaixar essa CPI. Esse debate nunca foi político. Sempre se deu em torno da defesa de valores civilizatórios, opondo opções elementares entre o bem e o mal", concluiu
"Estamos perto de 600 mil mortes. Um dos piores percentuais de letalidade no mundo. Uma triste necrópole. Vítimas indefesas da estupidez do governo federal. No que depender deste relator e desta CPI, eles pagarão muito caro por seus crimes", afirmou.
Renan Calheiros disse que a comissão de inquérito “cumpriu seu papel”. Ele destacou que, no início dos trabalhos, apenas 6,6% dos brasileiros tinham a imunização completa. Hoje mais de 45% têm as duas doses da vacina.
"Esta CPI já deu certo. Evitamos a corrupção na aquisição de vacinas, forçamos a aceleração da vacinação, retiramos o governo da abulia mortal e soterramos o negacionismo medieval. Muitos tentaram rebaixar essa CPI. Esse debate nunca foi político. Sempre se deu em torno da defesa de valores civilizatórios, opondo opções elementares entre o bem e o mal", concluiu
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