Padre Joselito durante discurso Reprodução/redes sociais
Publicado 09/10/2021 21:22
Recife - Em um vídeo que circula nas redes sociais, o prefeito de Gravatá (PE), Padre Joselito, supostamente comemora a morte de um opositor político, que perdeu a vida para a Covid-19. Ao G1, a assessoria de imprensa da prefeitura afirma que ele "não se referiu a nenhum adversário político" e "apenas citou esses ataques em forma de desabafo".
O vídeo mostra Padre Joselito durante uma inauguração em Gravatá na última quinta-feira (7). No trecho que circula na internet, o prefeito afirma: "O camarada disse 'o padreco é pedófilo'. O Covid levou aquele camarada para me chamar de pedófilo no quinto dos infernos". Após a fala do prefeito, a população que o acompanha aplaude e comemora. Não fica claro a quem Padre Joselito está se referindo.
Ao G1, a assessoria disse que o prefeito "foi caluniado por alguns populares que chegaram ao ponto tão baixo de o chamar de 'padre pedófilo', o que ofendeu não apenas ao candidato, mas feriu a integridade da Igreja Católica como um todo".
"Em seu discurso, o prefeito trouxe à memória algumas dessas situações, que dentre outros xingamentos e agressões gratuitas, à sua pessoa e à sua família, citou que foi chamado de 'inútil' de 'padre pedófilo'. Diferente do que foi divulgado, ele não se referiu a nenhum adversário político. Apenas citou esses ataques em forma de desabafo e a população, que acompanhou e compartilha desse sentimento de superação, diante dessas graves e falsas acusações, hoje reconhece o trabalho sério e desenvolvido pelo gestor municipal, que foi aplaudido, após falar sobre o compromisso assumido e a melhoria dos serviços municipais em tão pouco tempo de gestão", diz a nota.
"Quem estava presente e acompanhou o discurso, que está disponível na rede social do prefeito, pode ver que em tom de brincadeira, num momento descontraído, ele trouxe memórias de situações vividas, críticas, usou até o termo 'vozes do além', no contexto de brincadeira. O prefeito Joselito Gomes, preza e respeita a todos, inclusive quem não o apoiava na campanha", continua o texto.
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