Publicado 17/10/2021 10:05
No Brasil, 77% da população é favorável à exigência do passaporte sanitário, ou seja, a imunização completa, para retorno ao trabalho presencial, mostra pesquisa do PoderData realizada entre os dias 11 e 13 de outubro. Outros 20% discordam e 3% não souberam responder.
Até mesmo entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro a aceitação é de 70%. Bolsonaro disse que não se vacinaria e alegou que em caso reinfecção pelo novo coronavírus usará remédios ineficazes contra a doença.
Entre homens, 80% acham "certo" adotar a medida. Mulheres são 75%. A região com maior adesão é o Nordeste com 84% favorável, enquanto no Norte são 54%. Por faixa etária o apoio ficou em:
16 a 24 anos: 73% votaram "certo" e 26% votaram "errado"
25 a 44 anos: 72% votaram "certo" e 24% votaram "errado"
45 a 59 anos: 85% votaram "certo" e 15% votaram "errado"
60 anos ou mais: 85% votaram "certo" e 11% votaram "errado"
25 a 44 anos: 72% votaram "certo" e 24% votaram "errado"
45 a 59 anos: 85% votaram "certo" e 15% votaram "errado"
60 anos ou mais: 85% votaram "certo" e 11% votaram "errado"
Ao todo a amostra contou com 2.500 entrevistas em 459 municípios do país em todos os 27 estados.
Na Itália o governo instituiu o passaporte sanitário como obrigatoriedade tanto para empresas privadas quanto para o funcionalismo. Já nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden tornou a vacinação obrigatória apenas para funcionários públicos federais.
No Brasil, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) já se pronunciou a favor da vacinação para o retorno ao trabalho presencial. Além disso, o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) confirmou uma decisão em que o empregador pode demitir por justa causa o funcionário que decidir não se imunizar.
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