Publicado 19/10/2021 08:39 | Atualizado 19/10/2021 11:32
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) minimizou as divergências entre os membros da CPI da Covid sobre a quantidade de crimes cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que serão registrados no relatório final da comissão. O delegado disse acreditar que os senadores chegarão a um meio-termo e foi enfático ao dizer que Bolsonaro é "criminoso".
"Acredito que o senador Renan [Calheiros] e o conjunto de senadores vão buscar o meio-termo e garantindo o fato. A gente está aqui discutindo se o presidente da República merece ser condenado a 50 ou a 150 anos. Convenhamos que não faz diferença. É um criminoso do mesmo jeito", disse Vieira no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira, 19. Confira:
"Acredito que o senador Renan [Calheiros] e o conjunto de senadores vão buscar o meio-termo e garantindo o fato. A gente está aqui discutindo se o presidente da República merece ser condenado a 50 ou a 150 anos. Convenhamos que não faz diferença. É um criminoso do mesmo jeito", disse Vieira no programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira, 19. Confira:
"Me parece muito claro: Jair Bolsonaro apostou na imunidade de rebanho natural. Gerou uma aceleração pandemia e tendo como consequência, milhares de mortes", completou.
Renan Calheiros (MDB-AL), encarregado de elaborar o relatório, acredita que Bolsonaro tenha cometido pelo menos 11 crimes no âmbito da pandemia da Covid-19; outros senadores, como o presidente Omar Aziz (PSD-AM), discordam. Alessandro Vieira é um deles: imputa ao chefe do Executivo cinco crimes.
Após a votação e leitura do relatório, processos adiados pela cúpula da CPI após o vazamento de parte do documento, o relatório será encaminhado aos órgãos de controle para que processos possam ser abertos pelos supostos crimes cometidos pelos indiciados.
Após a votação e leitura do relatório, processos adiados pela cúpula da CPI após o vazamento de parte do documento, o relatório será encaminhado aos órgãos de controle para que processos possam ser abertos pelos supostos crimes cometidos pelos indiciados.
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