Publicado 21/10/2021 11:39
Mesmo com o início da leitura do relatório, realizada na última quarta-feira, 20, pelo senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), novos indiciamentos ainda deverão ser incluídos na versão final do documento.
Um dos pontos de discordância dos parlamentares seria a crise sanitária de Manaus, que, na visão dos congressistas, recebeu pouca atenção e não responsabilizou nenhum agente local.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, entre os possíveis novos indiciados, destacam-se:
- Reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários);
- Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégico do Ministério da Saúde;
- Regina Célia Silva de Oliveira, servidora e fiscal de contrato responsável pela compra da vacina indiana Covaxin.
- Reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários);
- Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégico do Ministério da Saúde;
- Regina Célia Silva de Oliveira, servidora e fiscal de contrato responsável pela compra da vacina indiana Covaxin.
Além do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o relator da comissão propôs o indiciamento de outras 65 pessoas - e duas empresas - por ações e possíveis omissões durante a pandemia de covid-19.
Durante a leitura do relatório, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou o fato de nenhum agente local estar incluído entre os possíveis responsáveis pela crise no Amazonas.
Durante a leitura do relatório, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) criticou o fato de nenhum agente local estar incluído entre os possíveis responsáveis pela crise no Amazonas.
"É inaceitável que o relatório final não peça a punição de nenhum dos responsáveis pelo caos vivido no estado do Amazonas. Nosso estado foi transformado em um verdadeiro campo de testes, com experimentos com remédios ineficazes, falta de oxigênio, de leitos de internação e até de covas para enterrar os nossos conterrâneos", afirmou o parlamentar.
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