Publicado 25/10/2021 18:42
Um grupo de deputados do PSOL e do PDT apresentou ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 25, uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em razão da live em que o chefe do Executivo espalhou desinformação ao dizer que pessoas que tomaram duas doses da vacina contra o novo coronavírus no Reino Unido estão desenvolvendo Aids. A afirmação mentirosa foi desmentida por cientistas de todo o mundo. O vídeo foi retirado do ar pelo Facebook e pelo Instagram.
Os parlamentares imputam a Bolsonaro supostos crimes de infração de medida sanitária preventiva e expor a vida ou a saúde de outra pessoa a perigo direto e iminente. Além disso, acusam o presidente de violar o princípio da moralidade, previsto na Constituição Federal, e incorrer em improbidade administrativa e crime de responsabilidade.
"O Presidente da República mentir sobre a vacinação - utilizando um site conspiracionista e conhecido pelas fake news - além de um ato criminoso, é um absoluto desrespeito para com o país e com as famílias enlutadas. Jair Bolsonaro coloca sua ideologia autoritária acima das leis do país, mentindo de forma criminosa sobre as vacinas, colocando em risco uma estratégia que vem diminuindo drasticamente o número de mortes no país. A cruzada do Presidente Jair Bolsonaro contra a ciência e a vida continua. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providências cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra a saúde pública do povo brasileiro", registram o grupo no documento.
Na avaliação dos deputados, a insinuação de Bolsonaro 'é falsa e faz parte de uma articulação sistemática do presidente e seus aliados para propagação de fake news', sendo apenas 'mais um caso, entre tantos dos ataques do presidente contra as normas internacionais de proteção contra a Covid'.
A notícia-crime é assinada por Talíria Petrone, Fernanda Melchionna, Ivan Valente, Viviane da Costa Reis, Áurea Carolina 8.171874 33.664063 13.042968 45.175782 16.695312 18.984374 6.03125 36.253906 5.179688 49.910156 3.140625 15.226562-2.277344 46.878906-19.171875 53.488281-37.679687 6.601563-18.511719 6.601563-34.375 4.617187-37.683594-1.976562-3.304688-7.261718-5.285156-15.183593-9.253906zm0 0"/>
Publicado 25/10/2021 18:42
Um grupo de deputados do PSOL e do PDT apresentou ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 25, uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em razão da live em que o chefe do Executivo espalhou desinformação ao dizer que pessoas que tomaram duas doses da vacina contra o novo coronavírus no Reino Unido estão desenvolvendo Aids. A afirmação mentirosa foi desmentida por cientistas de todo o mundo. O vídeo foi retirado do ar pelo Facebook e pelo Instagram.
Os parlamentares imputam a Bolsonaro supostos crimes de infração de medida sanitária preventiva e expor a vida ou a saúde de outra pessoa a perigo direto e iminente. Além disso, acusam o presidente de violar o princípio da moralidade, previsto na Constituição Federal, e incorrer em improbidade administrativa e crime de responsabilidade.
"O Presidente da República mentir sobre a vacinação - utilizando um site conspiracionista e conhecido pelas fake news - além de um ato criminoso, é um absoluto desrespeito para com o país e com as famílias enlutadas. Jair Bolsonaro coloca sua ideologia autoritária acima das leis do país, mentindo de forma criminosa sobre as vacinas, colocando em risco uma estratégia que vem diminuindo drasticamente o número de mortes no país. A cruzada do Presidente Jair Bolsonaro contra a ciência e a vida continua. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providências cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra a saúde pública do povo brasileiro", registram o grupo no documento.
Na avaliação dos deputados, a insinuação de Bolsonaro 'é falsa e faz parte de uma articulação sistemática do presidente e seus aliados para propagação de fake news', sendo apenas 'mais um caso, entre tantos dos ataques do presidente contra as normas internacionais de proteção contra a Covid'.
A notícia-crime é assinada por Talíria Petrone, Fernanda Melchionna, Ivan Valente, Viviane da Costa Reis, Áurea Carolina