Publicado 28/10/2021 15:53 | Atualizado 28/10/2021 15:56
Brasília - Antes de se entregar à Polícia Federal, o caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, ainda passou dois dias com a família, em Joinville (SC).
Ele foi alvo de uma ordem de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, decretada em 1º de setembro, por incitar violência e atos antidemocráticos nas manifestações de 7 de setembro. No entanto, o caminhoneiro conseguiu sair do Brasil e viajar para o México, ficando mais de dois meses foragido.
De acordo com fontes ouvidas pelo UOL e que acompanham o caso, Zé Trovão saiu da cidade do México na sexta-feira (22) e chegou a Lima, no Peru, em um voo da companhia aérea Latam. De lá, foi para o Paraguai, até Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil, e Foz do Iguaçu (PR).
Depois, entrou em um carro e, sem ser parado em nenhuma blitz, foi até Joinville (SC) no domingo (24), onde reviu a família e ficou recolhido até terça-feira, dia em que se entregou à PF.
Na mesma data, a defesa do acusado apresentou um pedido de relaxamento de prisão ao STF.
O Supremo também ordenou o confisco das contas bancárias ligadas ao movimento político do caminhoneiro. Na ocasião, foram recolhidos cerca de R$ 50 mil, que teriam sido arrecadados em agosto.
Com isso, ele e outros bolsonaristas abriram novas contas e, das nove identificadas pelo UOL, algumas incluíam até bitcoins.
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