"Este quem colocou sua biografia acima daquele que lhe estendeu a mão durante seu momento de crise na Vaza Jato (estádio e 7/SET em Brasília), que agora se apresenta para 2022, cujo padrinho, vulgo 'Alicate', sempre passou ileso por sua mão." Alicate é o codinome atribuído, em esquema de corrupção da Odebrecht, ao senador Álvaro Dias (Podemos-PR), um dos principais entusiastas da candidatura de Moro à Presidência.
Em outro trecho da série de postagens, Eduardo lembra do depoimento à Polícia Federal em que o presidente Bolsonaro acusou Moro de ter condicionado a troca do diretor-geral da PF a uma indicação ao Supremo Tribunal Federal.
"Presidente Bolsonaro declarou sob juramento à PF em seu depoimento que Moro havia condicionado a escolha do Delegado Ramagem à PF somente se ele, Moro, fosse indicado ao STF. Certeza que não está à venda Moro?", atacou.
As postagens relembram ainda o pedido de demissão de Moro, seguido das acusações de que Bolsonaro teria tentado interferir na PF. O "03" saiu em defesa do pai.
"Em seu tiroteio insano disse que estava saindo porque o Presidente queria interferir na PF para proteger seus filhos. Adiantou que a prova cabal seria a reunião ministerial reservada A tal reunião veio a público e nada foi encontrado, a não ser um Presidente autêntico cobrando que ministros, como o da justiça, pelo ao menos se pronunciassem sobre o absurdo de se prender senhoras em praças a praias sem nenhum flagrante delito durante a pandemia."
O texto termina com mais um ataque ao ex-ministro e suas pretensões políticas. "Para governar o país é preciso empatia com o povo, algo que falta a quem bota sua biografia acima de tudo."
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