Jair BolsonaroAFP
Publicado 12/11/2021 13:53
Na esteira da divulgação de pesquisas eleitorais em 2022, levantamento feito pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do jornal digital Poder360, mostra que 57% dos entrevistados acreditam que o presidente Jair Bolsonaro deve sofrer processo de impeachment e ser afastado do cargo. Os que defendem a permanência do chefe do Executivo são 36%, enquanto 6% não souberam ou não quiseram responder à pergunta.
A porcentagem da população que defende a deposição de Bolsonaro está em um dos níveis mais altos já registrados pela pesquisa, que atingiu a maior porcentagem, de 58% da população a favor do processo de impeachment, em agosto, no auge da disputa travada entre Bolsonaro com os outros Poderes.
O processo de impeachment, no entanto, precisa do aval do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O parlamentar, aliado de Bolsonaro persiste no discurso contra colocar em votação qualquer pedido de afastamento do chefe do Executivo.
Combustível
Seguindo na rejeição contra o presidente, o levantamento mostra que, para 42% dos entrevistados, o governo federal é o principal responsável pelos recentes aumentos no preço dos combustíveis. Os que culpam os governos estaduais são 24%.
Para 10%, a Petrobras é a principal responsável pelos preços, enquanto 8% creditam a culpa ao dólar. Cerca de 8% dos entrevistados falam em "outros" fatores. Os que citam "postos de gasolina" são 2%.
A pesquisa foi realizada entre 8 e 10 de novembro e contou com 2.500 entrevistas em 412 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
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