Publicado 14/11/2021 19:33 | Atualizado 14/11/2021 21:00
Agora oficialmente na política partidária, já que se filiou ao Podemos, o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro tem rejeição semelhante a do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O político não chegou a lançar candidatura, mas é apontado como pré-candidato à Presidência da República.
Um trecho da pesquisa Genial/Quaest divulgado pela Coluna do Estadão mostra que ele é rejeitado por 74% daqueles que ganham até dois salários mínimos por mês. Com esse grupo, a rejeição a Bolsonaro está na faixa dos 73%, ou seja, os dois empatam com a margem de erro de 3 pontos percentuais.
Mas rejeição a Moro cai e fica em 49% quando se analisa as pessoas que recebem de dois a cinco salários mensais. Já Bolsonaro é rejeitado por 65% desse grupo.
No quesito regional, os ex-aliados voltam a se aproximar: no Nordeste, 68% dizem que não votariam em Moro e 74%, em Bolsonaro, piores marcas dos dois. A rejeição a Moro é menor no Sul (48%) e no Sudeste (60%), assim como a de Bolsonaro (69% no Sul e 63% no Sudeste).
Além disso, os dois registram as piores médias gerais de rejeição entre todos os candidatos testados. Bolsonaro lidera, rejeitado por 67% dos eleitores. Logo atrás, vem Moro, com 61% de rejeição, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 58%. A lista tem ainda o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (53%), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (39%), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (36%), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (29%), e o empresário Felipe d'Avila (20%).
Realizada entre os dias 3 e 6 de novembro, a pesquisa foi feita com base em 2.063 entrevistas realizadas presencialmente, em 123 municípios do país. O nível de confiança é de 95%.
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