Publicado 17/11/2021 11:13
A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quarta-feira, 17, mandado de busca e apreensão na casa de um aluno do Instituto Federal do Paraná (IFPR), suspeito de ter praticado crimes de incitação ao racismo. De acordo com a PF, o jovem teria usado as redes sociais para veicular a cruz suástica, além de propagar ideais nazistas e de supremacia branca.
Em nota, a Delegacia de Paranaguá informa que o jovem vinha divulgando mensagens depreciativas e de menosprezo acerca do povo judeu.
"Além disso, o jovem se autointitulava um ‘nazista alemão reencarnado’ e divulgava vídeos e imagens dos massacres ocorridos nas cidades de Suzano [ocorrida em São Paulo, em 2019] e Columbine [ocorrida nos Estados Unidos, em 1999], enaltecendo tais atos, praticados por jovens com idade bastante próxima a do investigado", diz a nota.
Os investigadores apreenderam dispositivos eletrônicos do jovem, que foi levado à Delegacia de Polícia Federal de Paranaguá para ser ouvido. Caso sejam comprovados os crimes, o rapaz poderá cumprir pena de até cinco anos de reclusão.
Em nota, o IFPR disse que recebeu “com repulsa e tristeza a notícia de que um de seus estudantes está sendo investigado pela Polícia Federal por apologia a atos e ideais nazistas”.
O instituto lembra que a Lei Antirracismo (Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989) tipifica como crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.
O IFPR acrescentou que o estudante responde a um processo disciplinar no Campus Paranaguá e que “o caso continuará sendo analisado nas instâncias institucionais apropriadas, no tempo adequado, e com respeito à ampla defesa, como deve ocorrer no Estado Democrático de Direito”.
“De qualquer forma, não podemos deixar de pontuar que a Democracia; a Diversidade Humana e Cultural e a Valorização das Pessoas são valores inegociáveis do IFPR e que a defesa de discursos nazifascistas, que tanto mal já causaram à humanidade, é inadmissível e jamais encontrará espaço em nossa instituição”, acrescentou.
Em nota, o IFPR disse que recebeu “com repulsa e tristeza a notícia de que um de seus estudantes está sendo investigado pela Polícia Federal por apologia a atos e ideais nazistas”.
O instituto lembra que a Lei Antirracismo (Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989) tipifica como crime “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.
O IFPR acrescentou que o estudante responde a um processo disciplinar no Campus Paranaguá e que “o caso continuará sendo analisado nas instâncias institucionais apropriadas, no tempo adequado, e com respeito à ampla defesa, como deve ocorrer no Estado Democrático de Direito”.
“De qualquer forma, não podemos deixar de pontuar que a Democracia; a Diversidade Humana e Cultural e a Valorização das Pessoas são valores inegociáveis do IFPR e que a defesa de discursos nazifascistas, que tanto mal já causaram à humanidade, é inadmissível e jamais encontrará espaço em nossa instituição”, acrescentou.
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