A versão do governo é de que a insatisfação dos funcionários está relacionada a uma gratificação, e não a problemas de gestãoDivulgação
Publicado 19/11/2021 09:00
Em meio à crise que se instalou no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) às vésperas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar irregularidades na organização da prova e no Inep.
O órgão decidiu apurar o caso após reunião da presidente da corte, Ana Arraes, com deputados federais da oposição. Eles se reuniram na terça-feira, 16, dias após uma reportagem do Fantástico mostrar que servidores que pediram exoneração do Inep acusam o instituto de pressão ideológica, entre outras coisas.

Nas últimas duas semanas, mais de 30 funcionários públicos pediram para deixar seus cargos comissionados no Inep. Entidades ligadas à Educação até tentaram afastar o presidente do órgão, Danilo Dupas, do posto, mas a Justiça negou o pedido.
Quanto à exoneração dos servidores, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que não aceitou as solicitações. A versão do governo é de que a insatisfação dos funcionários está relacionada a uma gratificação, e não a problemas de gestão.
É diante desse cenário que o TCU vai realizar a investigação. Segundo a CNN Brasil, o foco da apuração serão “possíveis irregularidades na organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, especialmente acerca de fragilidade técnica e administrativa relacionadas às interferências na gestão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)”. Além disso, tanto a Câmara quanto o Senado pretendem apurar as denúncias.
 
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