Publicado 22/11/2021 18:00
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer nesta segunda-feira, 22, que poderá jogar "fora das quatro linhas" para combater quem também joga dessa forma. A declaração foi dada após um apoiador com quem conversava na entrada do Palácio da Alvorada questioná-lo sobre a proposta do semipresidencialismo, um regime político diferente do presidencialismo que há hoje no Brasil e que tiraria poderes do presidente. Segundo Bolsonaro, o semipresidencialistmo é uma "coisa idiota".
"Tem coisas tão idiotas que não dá nem para discutir. Não vou começar a bater boca com ninguém sobre esse assunto. Coisa idiota. Eu falo que jogo nas quatro linhas. Quem saiu fora, aí sou obrigado a combater o cara fora das quatro linhas. Se for levar ao pé da letra o semipresidencialismo, eu teria o poder de dissolver o Congresso. Então não vou discutir. Por que lançam isso aí? Para acobertar outras coisas. Muita gente está preocupada porque acabou a mamata", afirmou o chefe do Executivo.
"Tem coisas tão idiotas que não dá nem para discutir. Não vou começar a bater boca com ninguém sobre esse assunto. Coisa idiota. Eu falo que jogo nas quatro linhas. Quem saiu fora, aí sou obrigado a combater o cara fora das quatro linhas. Se for levar ao pé da letra o semipresidencialismo, eu teria o poder de dissolver o Congresso. Então não vou discutir. Por que lançam isso aí? Para acobertar outras coisas. Muita gente está preocupada porque acabou a mamata", afirmou o chefe do Executivo.
A proposta de semipresidencialismo prevê a eleição de um primeiro-ministro pelo Congresso que dividiria o poder com o presidente eleito, em uma mistura brasileira entre o presidencialismo e o parlamentarismo. A ideia foi defendida por Arthur Lira diversas vezes.
"A previsão de uma dupla responsabilidade do governo, ou de uma responsabilidade compartilhada do governo, que responderia tanto ao presidente da República quanto ao Parlamento, pode ser a engrenagem institucional que tanto nos faz falta nos momentos de crises políticas mais agudas" disse o presidente da Câmara no último dia 15, durante um seminário jurídico em Lisboa.
No início deste ano, Lira chegou a falar em apresentar uma proposta para adotar a ideia a partir de 2026, mas não foi adiante. Bolsonaro acusou os defensores da proposta, sem citar nomes, de quererem "acobertar outras coisas".
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