Publicado 24/11/2021 14:42
A violência contra a mulher ainda é uma realidade de dados alarmantes. De acordo com números do Dossiê da Mulher, divulgado em outubro deste ano pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a cada uma hora cerca de 11 mulheres são vítimas de violência no estado. No âmbito nacional, a proporção de vítimas é de uma em cada quatro, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
De olho nesse cenário, a influenciadora Rosy Pasti tem usado duas poderosas ferramentas para somar no combate ao problema: as redes sociais e conselhos de empreendedorismo. Por meio de conteúdos educativos, ela usa a projeção de mais de um milhão de seguidores no Instagram para alertar e ensinar caminhos para romper os ciclos da violência doméstica.
“Dar atenção a quem pede ajuda é uma das ferramentas que mais uso para despertar essa consciência nas mulheres. Diariamente, eu recebo histórias de mulheres que sofrem com violência doméstica de todos os jeitos imagináveis, muitas delas não sabem como romper com a situação e eu pensei em: por que não usar minha voz para dar visibilidade à pauta? O maior desabafo que eu recebo dessas mulheres é sobre a questão financeira, muitas estão desempregadas, não conhecem a independência de nenhum grau do marido, então comecei a trabalhar nesse ponto de uma maneira mais leve e simples”, conta.
A percepção de Rosy Pasti não é isolada. No ciclo da violência, da qual muitas mulheres não conseguem sair, a dependência financeira (32%) só fica atrás do medo do parceiro (62%) quando o assunto é denunciar ou deixar o companheiro, segundo um levantamento Instituto DataSenado.
“Atualmente, o empreendedorismo é um dos meios em que as mulheres mais têm encontrado a tão sonhada independência financeira. Por isso, ensino as minhas seguidoras nos stories sobre como conseguir se encontrar dentro de um negócio ou usar as próprias habilidades para fazer renda e assim ajudá-las a sair dessa posição de dependência e vulnerabilidade. Procuro humanizar o conteúdo, mostrar os perrengues e fazer um conteúdo leve, para que a discussão seja mais aceita entre as seguidoras”, aponta Rosy Pasti.
De acordo com a influenciadora, as redes sociais têm se tornado um grande palco de empoderamento feminino. “A solidão e o medo são constantes na vida dessas mulheres. Por meio do celular, mesmo que com pouco, elas podem começar a ver não apenas histórias que terminam em tragédias, mas exemplos de quem conseguiu se libertar, assim como alternativas para construir um novo caminho. Além de, no processo, encontrarem alívio e informação em conteúdo como o meu”, diz.
Onde denunciar
Central de Atendimento à Mulher: Ligue 180
Aplicativo Direitos Humanos Brasil: https://www.gov.br/mdh/pt-br/apps/direitos-humanos-brasil
Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos: https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/
*Também é possível receber atendimento pelo Telegram. Basta acessar o aplicativo, digitar na busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher.
“Dar atenção a quem pede ajuda é uma das ferramentas que mais uso para despertar essa consciência nas mulheres. Diariamente, eu recebo histórias de mulheres que sofrem com violência doméstica de todos os jeitos imagináveis, muitas delas não sabem como romper com a situação e eu pensei em: por que não usar minha voz para dar visibilidade à pauta? O maior desabafo que eu recebo dessas mulheres é sobre a questão financeira, muitas estão desempregadas, não conhecem a independência de nenhum grau do marido, então comecei a trabalhar nesse ponto de uma maneira mais leve e simples”, conta.
A percepção de Rosy Pasti não é isolada. No ciclo da violência, da qual muitas mulheres não conseguem sair, a dependência financeira (32%) só fica atrás do medo do parceiro (62%) quando o assunto é denunciar ou deixar o companheiro, segundo um levantamento Instituto DataSenado.
“Atualmente, o empreendedorismo é um dos meios em que as mulheres mais têm encontrado a tão sonhada independência financeira. Por isso, ensino as minhas seguidoras nos stories sobre como conseguir se encontrar dentro de um negócio ou usar as próprias habilidades para fazer renda e assim ajudá-las a sair dessa posição de dependência e vulnerabilidade. Procuro humanizar o conteúdo, mostrar os perrengues e fazer um conteúdo leve, para que a discussão seja mais aceita entre as seguidoras”, aponta Rosy Pasti.
De acordo com a influenciadora, as redes sociais têm se tornado um grande palco de empoderamento feminino. “A solidão e o medo são constantes na vida dessas mulheres. Por meio do celular, mesmo que com pouco, elas podem começar a ver não apenas histórias que terminam em tragédias, mas exemplos de quem conseguiu se libertar, assim como alternativas para construir um novo caminho. Além de, no processo, encontrarem alívio e informação em conteúdo como o meu”, diz.
Onde denunciar
Central de Atendimento à Mulher: Ligue 180
Aplicativo Direitos Humanos Brasil: https://www.gov.br/mdh/pt-br/apps/direitos-humanos-brasil
Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos: https://www.gov.br/mdh/pt-br/ondh/
*Também é possível receber atendimento pelo Telegram. Basta acessar o aplicativo, digitar na busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher.
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