Publicado 30/11/2021 18:58
Denunciado por estelionato pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), o cantor Eduardo Costa
é suspeito de ter pago uma parte de uma mansão um imóvel alvo de ações judiciais. De acordo com o MPMG, ao firmar, em 2015, um compromisso de compra e venda para adquirir a residência, no Bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, no valor de 9 milhões, ele omitiu "dolosamente" que o imóvel oferecido se tratava de um bem "litigioso".
é suspeito de ter pago uma parte de uma mansão um imóvel alvo de ações judiciais. De acordo com o MPMG, ao firmar, em 2015, um compromisso de compra e venda para adquirir a residência, no Bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, no valor de 9 milhões, ele omitiu "dolosamente" que o imóvel oferecido se tratava de um bem "litigioso".
Desse modo, “obteve vantagem ilícita, em prejuízo das vítimas”, diz a denúncia. Além de Eduardo, na denúncia, Gustavo Caetano da Silva também foi denunciado pelo crime de estelionato. O MPMG requer a condenação dos dois ao pagamento de danos para ressarcimento das vítimas.
Conforme o documento do MPMG, o imóvel litigioso, avaliado no valor de R$ 5,6 milhões, está situado em um lugar denominado “Fazenda Engenho da Serra”, no distrito de Capitólio, em Piumhi. A denúncia relata ainda que Gustavo, sócio de Eduardo na EC13 Promoções Ltda – empresa proprietária do imóvel litigioso - participou ativamente das negociações do contrato de compra e venda, tinha pleno conhecimento da situação envolvendo o bem e, da mesma forma, omitiu as informações dolosamente para obter vantagem ilícita.
Só depois que já tinham a posse do imóvel, sem a escritura definitiva, é que as vítimas tomaram conhecimento de que o imóvel era alvo de uma ação de reintegração de posse proposta por Furnas Centrais Elétricas S/A e de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal na Vara Federal de Passos. Porém, a essa altura, a casa vendida de Belo Horizonte já estava no nome do cantor. Conforme apurado, as vítimas fizeram contato com Gustavo para tentar o desfazimento do negócio, mas não tiveram sucesso.
Só depois que já tinham a posse do imóvel, sem a escritura definitiva, é que as vítimas tomaram conhecimento de que o imóvel era alvo de uma ação de reintegração de posse proposta por Furnas Centrais Elétricas S/A e de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal na Vara Federal de Passos. Porém, a essa altura, a casa vendida de Belo Horizonte já estava no nome do cantor. Conforme apurado, as vítimas fizeram contato com Gustavo para tentar o desfazimento do negócio, mas não tiveram sucesso.
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