Publicado 09/12/2021 10:21
São Paulo - O ex-governador de paulista, Geraldo Alckmin, pode se desfiliar do PSDB e adiar sua entrada no PSB para facilitar aliança com Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque, Alckmin está sendo aconselhado para que sua candidatura como vice na chapa de Lula não fique atrelada a disputas regionais do PSB com o PT.
Mesmo com Alckmin estando sem partido por enquanto, Lula ainda sinalizaria que deseja ter o ex-governador como vice para a eleição de 2022. A preferência do ex-PSDB seguiria sendo por um acordo com o PSB, mas o fracasso dessa alternativa não serviria de impedimento para a a união de Lula e Alckmin.
Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, as negociações do PT com o PSB não envolveriam mais o nome de Alckmin em tentativas de acertos regionais. Com isso, a aliança entre ele e Lula seria facilitada.
Entenda
Parte dos membros do PSB, entre eles o próprio presidente do partido, Carlos Siqueira, tentam condicionar a filiação de Alckmin ao compromisso do PT de apoiar candidatos do PSB aos governos estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
A manobra, portanto, seria para tentar desvincular essa necessidade de troca de favores entre PT e PSB e, assim, abrir caminho para a chapa Lula-Alckmin.
Em São Paulo, o PT não pretende abrir mão da candidatura de Fernando Haddad ao governo estadual. O PSB, por sua vez, quer lançar Mário França e gostaria do apoio dos petistas. Nos outros estados, a situação seria resolvida mais tranquilamente.
Em Pernambuco, o PSB precisa do apoio do PT para garantir a permanência no poder. No Rio de Janeiro, o candidato Marcelo Freixo conta com um acordo com os petistas e Lula em seu palanque para ficar mais perto da vitória.
Leia mais