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Doria diz que eleições de 2022 'serão as mais sujas e sórdidas da história do país'

De acordo com o Governador de São Paulo, esse cenário se dará principalmente por conta de extremismo nas redes sociais

Governador de São Paulo, João Dória Agência Brasil
Publicado 10/12/2021 17:06
O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, João Doria, afirmou que as campanhas eleitorais das eleições de 2022 serão as "mais sujas e sórdidas" da história do país. A declaração foi dada na noite desta quinta-feira, 9, no programa Conversa com o Bial, da TV Globo. De acordo com o Governador de São Paulo, esse cenário se dará principalmente por conta de extremismo nas redes sociais.
"2022 serão as mais sujas e sórdidas campanhas eleitorais da história do país. Eu falo campanhas porque não é apenas a campanha presidencial, temos as campanhas para os governos estaduais, para o Senado, para a Câmara Federal, para as Assembleias Legislativas", afirmou Doria.
Doria também ressaltou que extremistas gostam de intimidar e humilhar profissionais da imprensa, em especial as mulheres, e adversários políticos.
"Serão campanhas sórdidas e sujas porque extremistas gostam disso, gostam de intimidar, gostam de emparedar, gostam de mentir, gostam de construir narrativas falsas, gostam de intimidar jornalistas, gostam de humilhar mulheres jornalistas, gostam de emparedar intelectuais, gostam de emparedar adversários com mentiras de toda ordem e espécie", disse.
Durante a entrevista, ele voltou a afirmar ser contrário a reeleição e defendeu um mandato presidencial de 5 anos.
Doria também falou que "o Brasil ainda não está preparado para ter reeleição" já que políticos assumem mandatos pensando na reeleição quando deveriam se concentrar na eficiência da gestão da administração pública.
"Portanto, se eu tiver a oportunidade de ser presidente da República, primeiro, não serei candidato à reeleição em hipótese alguma. Segundo, trabalharei com o Congresso Nacional para que possamos ter uma reforma política cessando, finalizando reeleição e até termos mandatos de 5 anos”, declarou.
Em relação ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com quem rompeu nas últimas eleições após apoiar a eleição do atual presidente Jair Bolsonaro, Doria afirma que respeita a posição de Alckmin sobre uma posição formação de chapa com o ex-presidente Lula. No entanto, disse ser contra o governo petista.
"Eu estarei do outro lado, eu estarei combatendo o Lula nas eleições de 2022, e combatendo o roubo, o assalto ao dinheiro público e a famosa frase cultiva por Lula e alguns aliados dele de que ‘os fins justificam os meios’, eu não acredito que os fins justificam os meios, ninguém tem direito de roubar dinheiro público, ainda que faça políticas públicas para os mais pobres e os mais humildes. Faça, sim, mas faça de maneira honesta e decente, sem roubar dinheiro público."
Quando perguntado se houve arrependimento ao ter apoiado Bolsonaro nas últimas eleições, Doria disse que seu arrependimento ocorreu bem antes do início da pandemia de Covid-19.
"Eu e milhares de brasileiros fomos enganados, compramos um sonho e recebemos um pesadelo. Bolsonaro prometia um governo liberal, com Sérgio moro defendendo a Justiça, defendendo a Lava Jato, um governo que com o Luiz Henrique Mandetta defenderia a saúde e a proteção às pessoas. Logo no início, muito antes da pandemia, ele abandonou completamente esses princípios", justificou.
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Doria diz que eleições de 2022 'serão as mais sujas e sórdidas da história do país'

De acordo com o Governador de São Paulo, esse cenário se dará principalmente por conta de extremismo nas redes sociais

Governador de São Paulo, João Dória Agência Brasil
Publicado 10/12/2021 17:06
O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, João Doria, afirmou que as campanhas eleitorais das eleições de 2022 serão as "mais sujas e sórdidas" da história do país. A declaração foi dada na noite desta quinta-feira, 9, no programa Conversa com o Bial, da TV Globo. De acordo com o Governador de São Paulo, esse cenário se dará principalmente por conta de extremismo nas redes sociais.
"2022 serão as mais sujas e sórdidas campanhas eleitorais da história do país. Eu falo campanhas porque não é apenas a campanha presidencial, temos as campanhas para os governos estaduais, para o Senado, para a Câmara Federal, para as Assembleias Legislativas", afirmou Doria.
Doria também ressaltou que extremistas gostam de intimidar e humilhar profissionais da imprensa, em especial as mulheres, e adversários políticos.
"Serão campanhas sórdidas e sujas porque extremistas gostam disso, gostam de intimidar, gostam de emparedar, gostam de mentir, gostam de construir narrativas falsas, gostam de intimidar jornalistas, gostam de humilhar mulheres jornalistas, gostam de emparedar intelectuais, gostam de emparedar adversários com mentiras de toda ordem e espécie", disse.
Durante a entrevista, ele voltou a afirmar ser contrário a reeleição e defendeu um mandato presidencial de 5 anos.
Doria também falou que "o Brasil ainda não está preparado para ter reeleição" já que políticos assumem mandatos pensando na reeleição quando deveriam se concentrar na eficiência da gestão da administração pública.
"Portanto, se eu tiver a oportunidade de ser presidente da República, primeiro, não serei candidato à reeleição em hipótese alguma. Segundo, trabalharei com o Congresso Nacional para que possamos ter uma reforma política cessando, finalizando reeleição e até termos mandatos de 5 anos”, declarou.
Em relação ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com quem rompeu nas últimas eleições após apoiar a eleição do atual presidente Jair Bolsonaro, Doria afirma que respeita a posição de Alckmin sobre uma posição formação de chapa com o ex-presidente Lula. No entanto, disse ser contra o governo petista.
"Eu estarei do outro lado, eu estarei combatendo o Lula nas eleições de 2022, e combatendo o roubo, o assalto ao dinheiro público e a famosa frase cultiva por Lula e alguns aliados dele de que ‘os fins justificam os meios’, eu não acredito que os fins justificam os meios, ninguém tem direito de roubar dinheiro público, ainda que faça políticas públicas para os mais pobres e os mais humildes. Faça, sim, mas faça de maneira honesta e decente, sem roubar dinheiro público."
Quando perguntado se houve arrependimento ao ter apoiado Bolsonaro nas últimas eleições, Doria disse que seu arrependimento ocorreu bem antes do início da pandemia de Covid-19.
"Eu e milhares de brasileiros fomos enganados, compramos um sonho e recebemos um pesadelo. Bolsonaro prometia um governo liberal, com Sérgio moro defendendo a Justiça, defendendo a Lava Jato, um governo que com o Luiz Henrique Mandetta defenderia a saúde e a proteção às pessoas. Logo no início, muito antes da pandemia, ele abandonou completamente esses princípios", justificou.
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