Publicado 15/12/2021 13:17 | Atualizado 15/12/2021 13:18
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, na manhã desta quarta-feira (15), que irá provar um suposto tráfico de influência do ex-procurador da República, Deltan Dallagnol. De acordo com o mandatário, o ex-coordenador da força-tarefa da operação Lava Jato agiu para indicar um nome de seu interesse na Procuradoria-Geral da República (PGR).
"Vou mostrar na live o tráfico de influência do Dallagnol. Olha só, hein, pessoal. É bom gravar aí, tá? Naquela operação… Na Vaza Jato, aquela troca de mensagens lá, tem uma onde o Vladimir Aras, que é primo do Aras (tem nada a ver um com o outro), pergunta para o Dallagnol: 'Você conhece o pastor da primeira-dama?'. 'Conheço'. Depois ele pergunta lá na frente: 'Dá pra marcar uma audiência com ele?'. 'Dá'. Daí ele retorna: 'Já telefonei, pode ligar pra ele'. Sabe o que o Vladimir Aras e o Dallagnol queriam? Via minha esposa, colocar um nome na PGR de interesse deles da Lava Jato", alegou Bolsonaro.
Após as acusações, o presidente ainda afirmou que integrantes da Lava-Jato votar em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2018.
Após as acusações, o presidente ainda afirmou que integrantes da Lava-Jato votar em Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2018.
"Você sabia que no segundo turno a maioria do pessoal da Lava Jato votou no Haddad? Nada contra, é direito deles. Mas não era o pessoal que tava combatendo a corrupção do PT? E tá lá na troca de mensagens o interesse também, tá ok?"
Questionado sobre a idoneidade das eleições no próximo ano, Bolsonaro minimizou críticas ao sistema eleitoral e afirmou que o pleito será "confiável". "Vai ser confiável, fica tranquilo. Tem gente que acha que é dono do mundo aí, fica tranquilo", afirmou Bolsonaro.
Questionado sobre a idoneidade das eleições no próximo ano, Bolsonaro minimizou críticas ao sistema eleitoral e afirmou que o pleito será "confiável". "Vai ser confiável, fica tranquilo. Tem gente que acha que é dono do mundo aí, fica tranquilo", afirmou Bolsonaro.
"Já falei aqui, né? O que é a política? É um self-service, é o que tem na mesa. Não dá pra pedir lagosta, não tem”, iniciou o presidente na conversa com simpatizantes. “Então, o povo tem que entender o que é bom, o que não é bom. Tem milhares de pessoas melhores do que eu por aí, mas não são candidatas. Milhares não, dezenas de milhares. Mas não são candidatas", finalizou o mandatário.
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