Publicado 19/12/2021 12:29
São Paulo - Uurante uma festa de aniversário em Eldorado, no interior de São Paulo, uma estudante de 19 anos apanhou e foi enforcada em um ataque homofóbico. A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar crime de injúria e lesão corporal, que já está em fase de finalização.
Segundo informações do G1, a vítima, que prefere não se identificar, conta que estava em uma chácara para comemorar o aniversário de uma amiga. Ela chegou por volta de 22h30 e se juntou a um grupo com amigos, que estava afastado do outro grupo na festa, composto pelos familiares da aniversariante.
Foi por volta de 3h que um homem, tio da aniversariante, chegou na roda onde estavam os amigos e passou a ofender a estudante. Segundo a vítima, ela não tinha percebido a presença do desconhecido na chácara até então, quando ele a abordou de maneira rude. "Pegou no meu ombro e veio falar comigo", relembra.
"Ele dizia que eu não devia estar ali, pois era um ambiente de família, que era uma vergonha eu estar ali, e que não gostava de pessoas homossexuais, tudo em tom de grosseria", disse.
"Ele dizia que eu não devia estar ali, pois era um ambiente de família, que era uma vergonha eu estar ali, e que não gostava de pessoas homossexuais, tudo em tom de grosseria", disse.
Assustada, a estudante levantou da cadeira onde estava sentada para ir embora do local. No entanto, o homem a agarrou pelo pescoço e passou a enforcá-la, enquanto também a agredia. Ambos caíram no chão e foram separados com a ajuda dos familiares da aniversariante.
Assim que conseguiu sair das agressões, a estudante conta que correu para o banheiro, assustada e nervosa. "Tentavam me acalmar, mas eu chorava e tinha muita raiva. Nunca tinha passado por algo assim antes", diz ela. Ela foi embora do local em seguida.
A mãe da estudante, uma manicure de 40 anos, disse que a filha ligou para ela assim que chegou em casa, chorando, para contar sobre as agressões. "Ficamos sem ação naquele momento", contou a mãe. Ela esperou o dia amanhecer e levou a filha para a delegacia, onde registraram a ocorrência. "Ela tinha lesões e estava bem chocada, chorando muito", relata.
Assim que conseguiu sair das agressões, a estudante conta que correu para o banheiro, assustada e nervosa. "Tentavam me acalmar, mas eu chorava e tinha muita raiva. Nunca tinha passado por algo assim antes", diz ela. Ela foi embora do local em seguida.
A mãe da estudante, uma manicure de 40 anos, disse que a filha ligou para ela assim que chegou em casa, chorando, para contar sobre as agressões. "Ficamos sem ação naquele momento", contou a mãe. Ela esperou o dia amanhecer e levou a filha para a delegacia, onde registraram a ocorrência. "Ela tinha lesões e estava bem chocada, chorando muito", relata.
"Eu me senti péssima quando soube. Quando você vê isso acontecer longe, reage de outra forma; mas quando é perto, você fica com ódio e sente vontade de fazer justiça com as próprias mãos, não dá pra descrever", desabafou a mãe.
O caso foi registrado na Delegacia Sede de Eldorado. Um inquérito foi aberto para apurar o crime de injúria racial e lesão corporal, sob o comando do delegado Tedi Wilson de Andrade. A jovem passou por exame de corpo de delito. O investigado, a vítima e testemunhas já foram ouvidas e o inquérito encontra-se em fase de diligências finais. Com a finalização, o inquérito será encaminhado para o poder judiciário.
O caso foi registrado na Delegacia Sede de Eldorado. Um inquérito foi aberto para apurar o crime de injúria racial e lesão corporal, sob o comando do delegado Tedi Wilson de Andrade. A jovem passou por exame de corpo de delito. O investigado, a vítima e testemunhas já foram ouvidas e o inquérito encontra-se em fase de diligências finais. Com a finalização, o inquérito será encaminhado para o poder judiciário.
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