Publicado 29/12/2021 12:16
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, 29, que considera "pacificada" a polêmica em relação à consulta pública sobre vacinação do público infantil. Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar a imunização dessa faixa etária com a Pfizer, a pasta abriu um formulário sobre a necessidade de imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. Ele também criticou os estados que pretendem aplicar a dose do imunizante sem apresentação de prescrição médica.
"Isso é um assunto já pacificado. A recomendação do Ministério [da Saúde] está aí para que todos os brasileiros tomem conhecimento, para que a sociedade civil possa se manifestar. A consulta pública é um instrumento da democracia, amplia a discussão sobre o tema e dá mais tranquilidade aos pais para que eles possam levar os seus filhos às salas de vacinação", afirmou o ministro, em entrevista a jornalistas na manhã desta quarta.
A consulta começou na quinta-feira passada e ficará disponível até o dia 2 de janeiro. A expectativa é de que no dia 5 seja divulgado o resultado.
Ao ser questionado sobre estados que já anunciaram que não devem seguir a recomendação do Ministério para que crianças, a partir de 5 anos, sejam imunizadas mediante prescrição médica, Queiroga cobrou que os estados se manifestem na consulta pública.
"Isso é um assunto já pacificado. A recomendação do Ministério [da Saúde] está aí para que todos os brasileiros tomem conhecimento, para que a sociedade civil possa se manifestar. A consulta pública é um instrumento da democracia, amplia a discussão sobre o tema e dá mais tranquilidade aos pais para que eles possam levar os seus filhos às salas de vacinação", afirmou o ministro, em entrevista a jornalistas na manhã desta quarta.
A consulta começou na quinta-feira passada e ficará disponível até o dia 2 de janeiro. A expectativa é de que no dia 5 seja divulgado o resultado.
Ao ser questionado sobre estados que já anunciaram que não devem seguir a recomendação do Ministério para que crianças, a partir de 5 anos, sejam imunizadas mediante prescrição médica, Queiroga cobrou que os estados se manifestem na consulta pública.
"Governadores falam em prescrição (médica), prefeitos falam em prescrição. Pelo que eu sei, a grande maioria deles não é médico, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais", criticou.
Campanha de vacinação
Na entrevista, Queiroga avaliou que o Brasil avançou muito na campanha de vacinação contra a covid-19. “A população brasileira avançou bastante na nossa campanha de imunização: 80% da população vacinável, ou seja, aqueles acima de 12 anos, tomaram duas doses de vacina. Isso mostra o grande sucesso da nossa campanha de vacinação. E o principal ponto para essa campanha ter sucesso é a liberdade dos brasileiros em buscar as políticas públicas”, disse.
O ministro da Saúde reconheceu que três estados brasileiros, Amapá, Roraima e Maranhão, ainda estão abaixo da média de cobertura vacinal do país e preocupam a pasta. Segundo o ministro, no Maranhão a situação só não é mais difícil por causa da capital, São Luís, onde o índice de vacinação é alto.
O ministro da Saúde reconheceu que três estados brasileiros, Amapá, Roraima e Maranhão, ainda estão abaixo da média de cobertura vacinal do país e preocupam a pasta. Segundo o ministro, no Maranhão a situação só não é mais difícil por causa da capital, São Luís, onde o índice de vacinação é alto.
Bahia
Queiroga também disse que a pasta está focada em socorrer as pessoas castigadas pelas fortes chuvas que atingem o estado da Bahia.
“Vamos trabalhar hoje na perspectiva de termos mais recursos para a saúde pública na Bahia. Vamos fortalecer a atenção primária com médicos e também a atenção especializada. Estou com uma equipe técnica discutindo esse assunto para ver como podemos fortalecer o estado com recursos financeiros”, afirmou.
Ele acrescentou que já há médicos emergencistas da Força Nacional na região, mas que médicos da atenção primária devem chegar à Bahia na primeira semana de janeiro para fortalecer as ações de saúde.
Ele acrescentou que já há médicos emergencistas da Força Nacional na região, mas que médicos da atenção primária devem chegar à Bahia na primeira semana de janeiro para fortalecer as ações de saúde.
Bolsonaro
Queiroga disse que conversou esta manhã com o presidente Jair Bolsonaro (PL) por telefone e que "ele está ótimo”. Nos últimos dias, o presidente esteve em contato com o deputado federal Coronel Armando (PSL-SC) que testou positivo para covid-19 nesta terça-feira, 28.
“O presidente está ótimo. Aliás, contato com pessoas que têm covid todos nós temos e, muitas vezes, a gente nem sabe, porque boa parte é assintomática”, minimizou Queiroga.
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