No ano passado, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem da rede pública e privada tiveram o pagamento do piso salarial suspenso pelo STF

O motivo dado foi a falta de previsão de recursos para garantir o pagamento dos profissionais

Desde então, a categoria vem lutando para conquistar este direito

Após muita luta, o piso salarial foi aprovado pelo Congresso Nacional e fixado em R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.325 para auxiliares de enfermagem e parteiras

Em abril deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o projeto de lei para viabilizar o pagamento do piso nacional da Enfermagem, que liberava R$ 7,3 bilhões a serem enviados para estados e municípios

Mas, na última semana, o ministro Dias Toffoli pediu vista e suspendeu o julgamento para debater o processo que liberou a aplicação do piso nacional salarial da enfermagem

O ministro defende que os profissionais do setor privado recebam o piso de forma regionalizada, respeitando as regras de cada estado, e através da negociação entre patrões e trabalhadores

O julgamento foi retomado nesta sexta-feira (23) e profissionais da categoria vêm realizando diversos protestos para a aprovação do piso salarial nacional

No Rio, manifestantes se reuniram na frente do Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte

E seguiram pela pista lateral da Avenida Brasil, no sentido Centro do Rio, e pararam na entrada principal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Com cartazes, faixas e camisas, os profissionais decretaram a paralisação total da categoria por 48h, a partir da próxima quinta-feira (29), caso o piso salarial nacional não seja aprovado