O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará o julgamento da descriminalização da maconha, nesta quarta-feira. O debate, que foi iniciado em 2015, voltou a ser discutido em 2023, mas o ministro André Mendonça pediu mais tempo de análise

Os cinco ministros restantes analisarão se o Estado tem o direito de interferir no uso de substâncias ilícitas e se o usuário causa algum tipo de dano à sociedade, que justifique a tipificação como crime. Até o momento, seis ministros já votaram. Veja o posicionamento de cada um deles

Gilmar Mendes, relator do caso, defende que o uso de drogas não é crime e que o eventual dano recai, sobretudo, na saúde do usuário

Edson Fachin também votou a favor da descriminalização. Ele argumenta que o consumo de drogas não causa por si só dano a outros. Para o ministro, apenas atitudes derivadas do vício que podem ser enquadradas como crimes, como o caso de furto

Alexandre de Moraes votou pela descriminalização parcial. Ele sugeriu um limite de até 60 gramas para o porte de drogas não ser considerado crime

Luís Roberto Barroso, presidente da corte, votou favorável á descriminalização. O ministro acredita que o Estado não pode interferir em uma escolha do indivíduo

Rosa Weber, antes de se aposentar, também votou a favor da descriminalização. A ex-ministra acredita que a criminalização do porte provoca o encarceramento dos mais pobres e da população negra

Cristiano Zanin, único a votar contra, acredita que a descriminalização pode dificultar o combate ao tráfico de drogas

A sessão para discutir o tema retoma nesta quarta-feira às 14h com o voto do ministro André Mendonça

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomará o julgamento da descriminalização da maconha, nesta quarta-feira. O debate, que foi iniciado em 2015, voltou a ser discutido em 2023, mas o ministro André Mendonça pediu mais tempo de análise

Os cinco ministros restantes analisarão se o Estado tem o direito de interferir no uso de substâncias ilícitas e se o usuário causa algum tipo de dano à sociedade, que justifique a tipificação como crime. Até o momento, seis ministros já votaram. Veja o posicionamento de cada um deles

Gilmar Mendes, relator do caso, defende que o uso de drogas não é crime e que o eventual dano recai, sobretudo, na saúde do usuário

Edson Fachin também votou a favor da descriminalização. Ele argumenta que o consumo de drogas não causa por si só dano a outros. Para o ministro, apenas atitudes derivadas do vício que podem ser enquadradas como crimes, como o caso de furto

Alexandre de Moraes votou pela descriminalização parcial. Ele sugeriu um limite de até 60 gramas para o porte de drogas não ser considerado crime

Luís Roberto Barroso, presidente da corte, votou favorável á descriminalização. O ministro acredita que o Estado não pode interferir em uma escolha do indivíduo

Rosa Weber, antes de se aposentar, também votou a favor da descriminalização. A ex-ministra acredita que a criminalização do porte provoca o encarceramento dos mais pobres e da população negra

Cristiano Zanin, único a votar contra, acredita que a descriminalização pode dificultar o combate ao tráfico de drogas

A sessão para discutir o tema retoma nesta quarta-feira às 14h com o voto do ministro André Mendonça