Artistas e políticos usaram as redes sociais para pedir ‘Ditadura Nunca Mais’, neste domingo (31). O posicionamento é em protesto ao Golpe Militar, que foi instituído no Brasil há 60 anos, de 1964 a 1985

A cantora Daniela Mercury convidou os seguidores para a quarta Caminhada do Silêncio. O ato relembrou os mortos e torturados na ditadura. O percurso aconteceu no domingo (31), na cidade de São Paulo

O ator José de Abreu, preso em 1968, falou sobre o medo da tortura: "Uma das piores coisas de se viver em uma ditadura é a introjeção de tortura. Você pensa o tempo todo nela, tem pesadelos com ela, pensa na sua mãe torturada, na namorada. Depois que tive filho em 1970 piorou", escreveu ele no X, antigo Twitter

O também ator Paulo Betti clamou por ‘Ditadura nunca mais’

O cantor Leo Jaime criticou quem deseja a volta do regime militar

O prefeito Eduardo Paes relembrou a pesquisa do Datafolha, que dizia que a democracia tem 71% de apoio, número baixo, segundo ele. "Nem sempre dá o resultado que nós gostaríamos. Faz parte", escreveu

Tatiana Roque, secretária de Ciência e Tecnologia Municipal, lembrou do pai, que foi assassinado pela ditadura

A deputada federal Jandira Feghali explicou a importância de se lembrar da ditadura: "Precisamos lembrar sempre. Lembrar para que não se repita. Lembrar para criar memória, na forma de exposição, livros, filmes. Lembrar também que, há pouco mais de um ano, tentaram nos golpear de novo", disse

Renata Souza, deputada estadual, também se posicionou: "Por memória, verdade, justiça e reparação! Ditadura Nunca Mais!", disse

A Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse: "A ditadura promoveu um genocídio dos nossos povos e também de nossa cultura"

O Ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, explicou o porquê do pedido 'Ditadura nunca mais'

A ex-presidente Dilma Rousseff, torturada no período, também pediu 'Ditadura nunca mais' nas redes sociais: "Forças reacionárias e conservadoras se uniram, rasgaram a constituição, traíram a democracia, e eliminaram as conquistas culturais, sociais e econômicas da sociedade brasileira", escreveu