Por bruno.dutra

Prestes a completar dois anos no comando da IBM no Brasil, Rodrigo Kede mantém uma relação estreita com a companhia, na qual ingressou como estagiário, em 1993. Essa trajetória de intimidade com a companhia remete à própria conexão da “Big Blue” — como a empresa americana ficou conhecida no mercado de tecnologia — com o mercado brasileiro. Em 1917, o país foi escolhido para receber a primeira operação da empresa fora dos Estados Unidos. Na época, a companhia ainda era conhecida como Computing Tabulating Recording Company (CTR) e um de seus primeiros projetos locais foi o censo demográfico de 1920.

Passados quase cem anos e uma série de ondas tecnológicas, o executivo tem pela frente a missão de preparar uma nova reinvenção da IBM no país. Em entrevista ao Brasil Econômico, Kede ressaltou sua perspectiva otimista quanto ao futuro do Brasil em longo prazo. Mas destacou os gargalos da infraestrutura — física e lógica — como o principal entrave para que o país confirme sua vocação para o desenvolvimento.

Os ciclos de transformação no mercado de tecnologia são cada vez mais curtos. Como uma empresa centenária como a IBM se mantém relevante nesse cenário?

Nesses 100 anos, a IBM produziu coisas que pouca gente sabe. Fatiadoras de frios, balanças de padaria, relógios de ponto, máquina de escrever. O relógio da Central do Brasil, por exemplo, foi a IBM que fez. Já entramos e saímos de vários negócios no decorrer dessa história. Então, a transformação e a reinvenção já fazem parte do DNA da companhia. Costumo brincar dizendo que a IBM é uma empresa mais jovem do que essas empresas de internet que estão na moda. Nascemos de novo diversas vezes nesses 100 anos. A última vez que isso aconteceu foi há quatro, cinco anos. Se compararmos com as décadas de 80 e 90, a única diferença é que, naquelas épocas, grande parte do que era desenvolvido vinha dos nossos laboratórios. Hoje, criação, inovação e invenção não virão apenas desses centros internos. Podem surgir de uma startup que daqui a pouco passa a ter um produto interessante, complementar ao nosso portfólio, ou um produto que já tem um certo tamanho, mas que nós conseguimos multiplicar. Isso explica o fato de a IBM ter comprado mais de 150 empresas na última década.

Que outras mudanças o senhor destacaria no mercado de tecnologia?

A tecnologia dos últimos 15 foi uma tecnologia do back office e foi vista pela maior parte das indústrias como custo. Então, tivemos os sistemas integrados de gestão para faturamento, contabilidade, contas a pagar, especialmente no Brasil, onde a evolução nesse período foi gigantesca. As empresas abriram capital e precisavam ter um back office estruturado. Os próximos 15 anos serão do front office do que chamamos de alta tecnologia. A tecnologia vai ajudar a empresa a viabilizar novas receitas, a ter uma visão única do cliente. Os dados são o próximo recurso natural. Existe uma revolução acontecendo por conta da mobilidade, das mídias sociais, que gera uma montanha de informações. Só para dar um exemplo, 90% dos dados existentes hoje foram gerados nos últimos dois anos. Desse montante, 80% são dados desestruturados, disponíveis em um telefone, um carro, um ATM, nas redes sociais. Tem muita tecnologia caminhando nessa direção e a empresa que conseguir fazer a gestão da informação adequada vai ter vantagem competitiva.

No último ano, a IBM teve uma queda de 5% em sua receita global, para US$ 99,8 bilhões. De que maneira essas novas tendências estão impactando os negócios da companhia?

O setor de tecnologia sempre foi dividido em três categorias. A primeira é a tecnologia, que é commodity. Nós saímos de negócios desse porte e vamos continuar a sair toda vez que percebermos que eles estão caminhando para esse estágio. Foi o caso dos PCs, do HD. A segunda é o que eu chamo de infraestrutura complexa, onde ainda estamos presentes. E a terceira via é a alta tecnologia. Estamos fazendo um trabalho fantástico nessa frente, que cresce 15%, 20% ao ano. Porém, somos o maior provedor em infraestrutura complexa, que ainda cresce em volume, mas vem caindo em valor. São servidores cada vez mais potentes e mais baratos. E, no fim do dia, as contas têm que fechar. Esse ligeiro decréscimo é fruto dessa combinação. Ainda temos um legado.

Durante anos, a IBM figurou entre as cinco maiores empresas americanas. Hoje, segundo o ranking mais recente da “Fortune”, a companhia ocupa a 20ª posição? Como o sr. enxerga essa queda?

Nosso foco não é realmente ter tamanho de receita, e, sim, ser uma empresa rentável. Uma reportagem foi publicada na semana passada listando as empresas mais rentáveis do mundo entre as companhias com valor de mercado acima de US$ 100 bilhões. E a IBM ficou em primeiro. Nosso foco é alta tecnologia, eficiência para as empresas e inovação, com muita rentabilidade. Esse é o modelo de negócios da IBM. Se vamos ser uma empresa de US$ 100 bilhões, US$ 200 bilhões ou US$ 70 bilhões de faturamento, isso será uma consequência das áreas que queremos atuar. Hoje, somos mais relevantes do que éramos na década de 90.

No Brasil, a empresa chegou a perder mercado nos últimos anos?

Eu tenho 21 anos de companhia. Nesse intervalo, já tivemos anos melhores e piores, altos e baixos. Mas, de forma geral, temos uma posição relativa nos clientes — apesar da maior concorrência hoje — muito maior do que tínhamos no passado. Você vai ao Bradesco, ao Itaú, e encontra concorrentes nessas empresas. Mas nossa presença ainda é muito mais relevante.

A relação da IBM com o Brasil é longa. O país foi o primeiro a receber uma operação da empresa fora dos EUA, em 1917. Como o sr. avalia o rebaixamento de classificação do país pela Standard &Poor’s?

Em primeiro lugar, já estava precificado, tanto que a bolsa não teve queda na hora do downgrade. Temos que ser cautelosos com a situação do Brasil em curto prazo, mas sou otimista em relação ao país no longo prazo. Acho que o Brasil tem três grandes problemas. Tivemos uma janela importante para acelerar essas questões há alguns anos e agora estamos tentando correr atrás. O primeiro grande desafio é de infraestrutura. Física e lógica. Outro dia, eu estava conversando com um empresário de agronegócios e ele me falou que logística é 40%, 50% do seu custo, enquanto a média mundial é de 15% a 20%. Um outro empresário que produz papel me disse que para levar uma tonelada de papel da fábrica da sua companhia, que fica em Minas Gerais, até o Porto de Santos, ele gasta US$ 92. Em contrapartida, para levar essa mesma quantidade do produto de Santos até Xangai, na China, o custo é de US$ 62. Então, o Brasil tem um problema de produtividade e de competitividade que é gerado pela falta de infraestrutura adequada. E aeroporto é só a ponta do iceberg, que faz com que se tenha uma má impressão sobre todo o problema logístico do país. De qualquer maneira, acho que já existe uma consciência grande sobre a necessidade de se investir em mais portos, estradas, ferrovias e hidrovias.

E quanto à infraestrutura lógica?

Você precisa de banda larga, de infraestrutura de tecnologia para que as empresas possam ser eficientes. Do contrário, não funciona. Um microempresário precisa de banda larga na lojinha dele. Vamos lembrar que 90% das empresas no país são microempresas, com menos de 10 funcionários. Então, temos que resolver o problema de infraestrutura também sob essa ótica. A educação também é um problema. E as pessoas às vezes falam que precisamos de mais engenheiros. Sim, precisamos. Só que começa muito antes. Precisamos de educação básica. Nesses pontos temos que melhorar absurdamente. E a terceira ponta é uma reforma de valores. Ainda temos aquela cultura da vantagem, o que é reflexo da questão da educação. Claro que temos outros problemas importantes: reforma tributária, reforma política, saúde. Mas é preciso escolher inicialmente o que acaba impactando toda a cadeia. Com infraestrutura, as empresas passam a ser mais competitivas, mais eficientes. Você precisa formar pessoas, talentos, desenvolver e educar no sentido mais amplo da palavra, na formação de valores. Aí você começa a resolver os problemas.

O que leva o sr. a acreditar que o Brasil, em médio e longo prazo, tem condições de superar esses gargalos?

O Brasil é um país fadado ao crescimento e ao desenvolvimento. Vamos olhar, por exemplo, os Brics. A China é um país que foi desenvolvido com uma cabeça de manufatura barata. Agora, estão tentando virar o jogo para uma economia também de serviços e estão tendo dificuldade. A Índia matou o setor industrial na década de 70. A Rússia é um caso à parte. E você tem o Brasil, que talvez tenha a economia mais diversificada. Ainda tem um setor industrial relativamente forte, um setor de serviços extremamente forte, tem 200 milhões de habitantes, 22% da terra arável do mundo, 15% da água potável e reservas gigantescas de petróleo. As oportunidades são enormes. O Brasil tem uma China e um país europeu; um Brasil que cresce a 10%, e outro que não cresce absolutamente nada. Você tem que focar o seu negócio no Brasil que cresce muito.

O Banco Central voltou a aumentar taxa de juros? Como o sr. vê esse quadro?

Eu vejo de forma positiva. Acho que é o início de um custo necessário. Penso que vamos ter um ano de crescimento baixo e 2015 pode ser um ano de crescimento ainda menor. Porque seja lá qual for o governo que assumir, será preciso fazer ajustes. O crescimento da economia nos últimos anos foi muito baseado em consumo. Isso não está 100% esgotado, mas não é o que vai levar a economia brasileira para um patamar mais alto. É investimento em infraestrutura, é tornar o Brasil mais competitivo, simplificar os processos e a burocracia. Alta dos juros é uma medida de curto prazo. Nos próximos anos, acho que ainda vamos andar de lado, mas, de novo, a longo prazo, os resultados podem ser extremamente bons.

Presidente da IBM no Brasil%2C Rodrigo Kede%2C diz que o Brasil sofre por falta de investimento em infraestruturaMurillo Constantino / Agência O Dia

A questão da desvalorização do câmbio atrapalha?

Câmbio sempre impacta. No nosso caso, mais da metade da nossa receita é de serviços. Toda a parte de hardware e software tem componente dolarizado e toda vez que existe uma alta do dólar, os preços tendem a ficar mais caros. Mas isso nunca foi um empecilho para as nossas vendas. Porque o mercado é tão grande, existe muita demanda por tecnologia e se fica mais caro para a IBM, também fica para os concorrentes. O que acontece é que os clientes acabam sendo mais cautelosos na compra.

Mas como toda essa conjuntura impacta nos negócios da IBM no Brasil?

O Brasil é uma das operações mais importantes da IBM. Hoje somos praticamente o sexto mercado da empresa, caminhando para a quinta posição. Isso acontece porque existe uma vontade muito grande do setor industrial brasileiro de ser mais eficiente e produtivo, e é aí que a IBM entra, com o uso intensivo de tecnologia. O custo de mão de obra está se tornando cada vez mais proibitivo. E a falta de mão de obra qualificada também eleva esse custo. O país cresce pouco, na casa de 2%, enquanto a folha de uma empresa cresce, dependendo do setor, 7%, 8%. Como fechar essa equação?

E quanto aos investimentos das empresas brasileiras em inovação?

É possível investir nas duas frentes. A maior parte dos nossos clientes quer diminuir os gastos com infraestrutura para investir justamente em inovação. Já está acontecendo. Os bancos e o varejo estão investindo pesado nessa nova onda de tecnologia, por que estão com o consumidor na ponta, precisam fazer vendas cruzadas, ter visão única do cliente. O consumidor quer ser tratado como indivíduo, não como um segmento. Em contrapartida, existem setores que estão em estágios diferentes. O setor industrial ainda é muito mais eficiência, redução de custos. No setor de aviação, por exemplo, nós temos uma solução que foi desenvolvida pelo nosso laboratório de otimização de distribuição de bagagem no avião, levando em conta a quantidade de passageiros e a rota. Você consegue poupar de 1% a 2% do combustível. Pode parecer pouco, mas no caso de uma companhia aérea, especialmente as brasileiras, 40% do custo é combustível. Estamos falando de alguns bilhões. O interessante é que hoje a tecnologia está presente em todos os setores. É um dos melhores termômetros de como está a economia. É possível ter contato com os problemas de cada segmento.

O sr. pode dar um exemplo de uma solução ligada à alta tecnologia?

No ano passado, durante a Copa das Confederações, nós criamos um aplicativo com um algoritmo que lia todos os tweets sobre a seleção brasileira. Fazíamos uma análise de sentimento da população em relação a cada um dos jogadores, em tempo real. Com as eleições neste ano, imagine essa aplicação em um debate presidencial. Um dos candidatos responde a determinada pergunta e segundos depois conseguimos identificar que 80% dos telespectadores não gostaram daquela resposta. Essa tecnologia vai ser vendida para redes de TV. Mas já fomos consultados por alguns políticos para explicar como o sistema funciona. Acho que o grande xis da questão desta eleição serão as mídias sociais. Hoje, você tem tecnologia para identificar formadores de opinião, indecisos e uma série de fatores nesse mar de dados das redes sociais. É possível extrair muito insight a partir disso.

Falando de eleições, o sr. sente que as empresas e os executivos estão torcendo por mudanças? Ultimamente, houve alta na Bolsa como reação a rumores sobre a queda da presidente Dilma nas pesquisas.

Acho que o clima é de que precisamos de reforma. Cada um tem sua preferência, mas há um senso comum da agenda que precisa ser levada à frente. Independentemente de candidato. O Brasil é um país no qual as instituições, a mídia, as empresas têm força para — seja qual for o vencedor nas urnas — levar o governo na direção certa.

Em relação a competitividade e desenvolvimento, como o sr. avalia as políticas recentes do governo voltadas ao setor de tecnologia da informação?

O governo está trabalhando na direção certa. A discussão é o que mais pode se fazer para incentivar o uso de tecnologia. Se pegarmos o Brasil e os países em desenvolvimento, o uso de tecnologia é 1% do PIB. Nos países desenvolvidos, esse índice é de 3%, em média. O mercado brasileiro de tecnologia cresce duas ou três vezes o PIB, o que é um bom indicador de que existem condições favoráveis para o investimento no setor. Parte disso vem do governo. A desoneração da folha de empresas de TI é um ótimo exemplo, assim como o incentivo à exportação de serviços de tecnologia. A IBM Brasil é uma grande exportadora de serviços, a partir do nosso centro em Hortolândia (SP), para os Estados Unidos, Canadá e Europa. E temos incentivo para isso.

O que mais precisa ser feito?

O que está se discutindo agora é a desoneração completa para treinamento, de forma geral, mas principalmente em tecnologia. Poderíamos ter incentivos adicionais para pesquisa e desenvolvimento, para parcerias entre a iniciativa privada e as universidades. Mas já houve uma evolução considerável nos últimos anos.

Muito se fala do déficit de mão de obra capacitada no Brasil, especialmente em tecnologia. Quando a IBM abriu seu centro de pesquisas no Brasil, há pouco mais de dois anos, enfrentou desafios para encontrar pesquisadores no país?

No lançamento do laboratório, acabamos importando muita gente, inclusive muitos brasileiros que eram funcionários da IBM no exterior. Como na época o Brasil estava com uma perspectiva um pouco melhor, eles viram uma chance de estar no país e participar dessa expansão. Mas, de lá para cá, crescemos de 10 para mais de 100 cientistas e a grande maioria foi contratada localmente. Existem profissionais capacitados disponíveis, mas você precisa pagar o preço adequado.

É possível destacar algumas tecnologias que já foram criadas no laboratório brasileiro?

Há algumas áreas de foco do laboratório: mobilidade urbana, ciências humanas e recursos naturais. Tivemos um ativo que foi aprimorado e feito aqui no Brasil, de previsão meteorológica de alta resolução. Nós conseguimos dizer para a cidade, com uma precisão de um raio de um quilômetro, com 48 horas de antecedência e alta acuracidade, quanto vai chover. Conseguimos dizer que vai alagar a Praça da Bandeira (no Rio de Janeiro) amanhã às 16h.

E quanto a outras soluções que estão sendo criadas pela equipe de cientistas da IBM no país?

Uma das frentes em que estamos trabalhando no Brasil é a de petróleo. Cada vez que uma companhia faz uma perfuração para procurar petróleo, se não encontra nada, gasta, em média, de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões. E dependendo do lugar em que você perfura, parte da reserva pode ser perdida. Estamos desenvolvendo algoritmos para identificar com precisão o local dessa perfuração, levando em consideração fatores como o comportamento sísmico e uma série variada de informações.

Em grande parte das vezes, a IBM é associada estritamente às empresas de grande porte. Qual é a relevância das pequenas e médias empresas brasileiras para a companhia?

A maior parte da receita da IBM no Brasil não vem dos bancos e dos varejistas. Vem do restante da base. Temos concorrentes em cada um dos nossos segmentos de oferta — hardware, software, serviços, consultoria —, mas não tem ninguém competindo com a IBM em todos esses segmentos. Então, é natural que tenhamos uma presença importante nas grandes empresas, porque elas têm uma necessidade de ter soluções de A a Z. Mas temos filiais em 38 cidades do Brasil. Fizemos uma expansão geográfica grande nos últimos anos para chegar a essas pequenas e médias empresas. Hoje, temos empresa que fatura R$ 1 milhão e está comprando tecnologia IBM. Esse talvez seja o segmento que mais cresce na nossa receita. Agora, o Brasil é enorme. Toda vez que vamos para o interior ou para outro estado, encontramos empresas que gastam com tecnologia, que são relevantes naquela região e não são nossas clientes. Temos uma oportunidade gigante aí.

Diante dos desafios do Brasil e do cenário econômico instável, a IBM pretende segurar os investimentos?

Estamos aqui há 98 anos. Nesse intervalo, já tivemos guerra mundial, golpe militar, tudo o que se possa imaginar. Obviamente, temos que lidar com os problemas quando eles acontecem e, claro, você pode ter áreas e momentos em que faz sentido investir mais ou menos, mas a IBM está no Brasil porque acredita no país em longo prazo. Vamos continuar investindo no país. Isso é indiscutível para qualquer executivo na sede da IBM em Nova York. Lá fora, a companhia olha o país como uma de suas histórias mais bonitas.

Sua relação com a IBM também vem de longa data. O que destacaria nessa trajetória de 21 anos?

Eu entrei como estagiário, no Rio de Janeiro, e a IBM é o único emprego da minha vida. Acho que tenho um quê de geração Y, na forma como penso e trabalho, e, por conta disso, muita gente me pergunta como aguento trabalhar 20 anos na mesma empresa. E eu respondo que trabalhei em várias empresas nesse período. Já fiz de tudo um pouco numa companhia que tem 400 mil pessoas, que está em 170 países. Já morei no exterior três vezes, trabalhei com América Latina, Ásia, já sentei na sala de trading da IBM para emitir títulos e vivenciei diversas outras oportunidades. E isso não invalida quem muda de emprego de tempos em tempos, porque a lógica é sempre a mesma. As pessoas estão atrás de experiências novas, de desenvolvimento e de aprendizado. E, felizmente, eu consegui ter tudo isso em um único lugar.

Você pode gostar