Por marta.valim

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve redução no ritmo de alta com variação de 0,08%, na segunda apuração do mês. Essa elevação é metade da registrada na pesquisa anterior (0,16%). O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) destaca a influência do grupo habitação nesse resultado.

Nessa classe de despesa os preços subiram em média 0,39% ante 0,54% sob o efeito, principalmente, da tarifa de energia elétrica (de 2,48% para 1,42%). Também contribuíram os grupos alimentação (de 0,02% para -0,05%); transportes que saiu de uma estabilidade para um recuo de -0,14%); vestuário (de - 0,29% para - 0,61%); comunicação (de 0,07% para - 0,05%); despesas pessoais (de 0,26% para 0,16%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,21% para 0,19%).

Já o grupo educação, leitura e recreação apresentou elevação de 0,36% ante uma taxa estável na última pesquisa. Essa alta foi provocada, principalmente, pelo reajuste da passagem aérea (de -8,77% para -1,58%).

Os cinco itens que mais pressionaram a taxa foram: refeições em bares e restaurantes (0,64%), show musical (8,56%), tarifa de eletricidade residencial (1,42); aluguel residencial (0,6%) e plano e seguro de saúde (0,69%). Já em sentido oposto, os itens ajudaram a aliviar os aumentos foram: batata-inglesa (-27,73); tomate (-16,63); taxa de água e esgoto residencial (-1,11); hotel (-3,72%) e gasolina (-0,59%).

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