Por monica.lima
Segundo Marcus Pestana, o PSDB deve confirmar o vice da chapa de Aécio só na segunda-feiraDivulgação

A pré-campanha do presidenciável tucano Aécio Neves cumpriu seus três principais objetivos, ao menos na avaliação do presidente do PSDB mineiro, o deputado federal Marcus Pestana. Para ele, os principais desafios deste período eram: garantir a unidade do PSDB nacional; colocar o nome do senador mineiro na segunda colocação e em uma condição de candidato competitivo; construir uma aliança sólida e disseminar dissidências dentro da base da presidente Dilma Rousseff, que disputa a reeleição. Mesmo que consiga manter o PP, PR e PSD na sua coligação, a petista levará os três partidos divididos, assim como já acontece com o próprio PMDB, do vice-presidente Michel Temer. Até o último momento, Aécio espera obter novas baixas na campanha da adversária.

A principal surpresa foi o candidato tucano conseguir o apoio da executiva nacional do PTB, mesmo com a decisão de deputados e senadores do partido de se manterem ao lado de Dilma. Nos estados, os petebistas estarão de um lado ou outro conforme as conveniências regionais, assim como PR, PP e PSD. Mesmo o PMDB estará aliado a adversários de Dilma em estados importantes. Segundo Pestana, o PSDB deve confirmar o vice da chapa de Aécio só na segunda-feira. O deputado não crê em novidades. “Ninguém vota no candidato por causa do vice. Só atrapalha se tiver rejeição", diz, apostando em nomes como dos senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) e do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Pestana diz que o ex-governador de São Paulo José Serra “ajudará como candidato a deputado federal ou senador”.

Apóstolo Valdemiro lança candidatos

Seguindo os passos da concorrente Universal, a Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago, lançará candidatos a deputado estadual e federal em todos os Estados. Em São Paulo, disputam a eleição com apoio da igreja os atuais deputados José Olímpio (PP), federal, e Rodrigo Morais (PSC), estadual. Também concorrerá à Assembleia paulista o jornalista Herbert de Souza (ex-SBT). No Paraná, a Mundial apoiará o administrador de empresas Ricardo Arruda (PSC), para estadual, e Fabio Valente (PTB), para federal. No Rio, o deputado Francisco Floriano disputará a reeleição, pelo PR. A igreja ainda avalia o apoio a candidatos ao governo.

Mais com menos

O ex-ministro Alexandre Padilha tem dito que sua aliança — com PCdoB, PR e PP — é a maior da história do PT em São Paulo. Em 2010, o então candidato Aloízio Mercadante tinha os apoios do PDT, PR, PCdoB, PRB e mais cinco partidos. A equipe de Padilha diz que o tempo de TV agora é maior.

Ex-ministra cobra retratação de Huck

Ex-ministra dos Direitos Humanos, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que foi relatora da CPI da Exploração Sexual Infantil, postou mensagem no Twitter cobrando uma retratação da Rede Globo por causa de uma mensagem do apresentador Luciano Huck nas redes sociais que incentivaria o turismo sexual. O texto de Huck, na avaliação da ex-ministra, passou a “absurda ideia de que toda mulher e menina do Brasil estão disponíveis para gringos”.

Marina não poderá apoiar Heloisa Helena

A vereadora de Maceió Heloisa Helena (Psol) concorrerá ao Senado, mas não poderá contar com ajuda de Marina, vice de Eduardo Campos e amiga de bancada quando as duas pertenciam ao PT. Em Alagoas, o PSB lançou o usineiro Alexandre Toledo ao governo e Omar Melo (DEM) ao Senado. Marina lhe prometeu apoio, mas não poderá subir no palanque.

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Com Leonardo Fuhrmann
Colaborou: Patrycia Monteiro Rizzotto

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