Por monica.lima
O Partido dos Trabalhadores (PT) dá como certa a saída da senadora Marta SuplicyMarcelo Camargo/Agência Brasil

O PT dá como certa a saída do partido da ex-prefeita Marta Suplicy, que deve trilhar o mesmo caminho de suas ex-colegas Luiza Erundina e Marina Silva. Marta, a mais nova dissidente, ouviu o ex-presidente Lula dizer que escolheria uma mulher para disputar a presidência da República e imaginou ser a eleita. Preterida, ficou contrariada. Ainda ligada oficialmente ao PT, a senadora é apontada agora como provável candidata à prefeitura paulistana em 2016, por uma federação de partidos (Solidariedade, PSB, PPS e PV). Sua entrada na disputa criará dificuldades aos petistas. A reeleição de Fernando Haddad na capital paulista faz parte de um plano estratégico do PT para tentar recuperar forças no Estado. Tentará também manter o controle de outras prefeituras importantes.

 Entre elas, Guarulhos, Jacareí, São Bernardo, Santo André, São José dos Campos e Mauá. Em 2014, os candidatos do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e ao governo do Estado, Alexandre Padilha, tiveram baixíssima votação em antigos redutos, como a periferia das zonas sul e leste da Capital e o ABC paulista. Na capital, além de ter Marta como possível adversária, o PT enfrentará outros nomes fortes. O PSDB deve optar entre Andrea Matarazzo, Bruno Covas e José Aníbal, mas há quem fale em José Serra. O PRB lançará Celso Russomanno, que teve mais de um milhão de votos para deputado federal. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também pode ser candidato, não se sabe ainda por qual partido. O convite a Gabriel Chalita, postulante ao cargo em 2012, para a Secretaria de Educação de Haddad, foi uma forma de fechar as portas do PMDB para Marta.
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Roberto Porto deve ir para a CGM de SP
O promotor Roberto Porto deve deixar a Secretaria de Segurança Urbana da capital paulista. Ele é cotado para assumir a Controladoria Geral do Município no lugar de Mário Spinelli, que deixou o posto para assumir cargo semelhante em Minas Gerais. Além de colocar um profissional cujo trabalho é bem avaliado no controle da corrupção, a substituição abre espaço para aumentar a participação do PMDB no primeiro escalão da gestão de Fernando Haddad (PT). O partido passa a controlar a Secretaria de Educação, com a escolha do deputado federal Gabriel Chalita, além de ter Marianne Pinotti e Luciana Temer no secretariado.
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De olho em 2016
Fernando Haddad (PT) estuda aumentar o espaço de outros partidos na gestão paulistana. É o caso do PR e do PSD, que fazem parte da base aliada da presidenta Dilma Rousseff (PT). A ideia é fortalecer a aliança que existe em nível nacional para repeti-la na disputa pela reeleição na cidade.
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Senador se aproxima de ex-adversário
Contrariado com o colega de partido e governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) se aproximou do ministro do Desenvolvimento Econômico, Armando Monteiro, candidato derrotado ao governo do Estado pelo PTB. E foi prestigiar o ministro, na posse. Bezerra diz que Câmara pediu a ele uma sugestão para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Na véspera, no entanto, anunciou que não nomearia o indicado.
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Garotinho ataca secretário de Pezão
Derrotado na eleição do ano passado, o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR) tem usado seu blog para atacar o atual comandante do Executivo fluminense, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Um de seus alvos prediletos é o coordenador de Infraestrutura, Hudson Braga, contra quem havia feito denúncias na gestão Sergio Cabral (PMDB). Uma delas é a ação por improbidade administrativa do MPF por conta de obras emergenciais na região serrana do Estado.
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Com Leonardo Fuhrmann
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