Em um novo depoimento prestado à Polícia Federal no último dia 6, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho voltou a afirmar que a empreiteira pagou R$ 5 milhões ao senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo no Senado. Ao delegado Albert Paulo Sérvio de Moura, o ex-diretor disse que o valor não foi destinado somente em razão do apoio do senador ao processo legislativo de conversão em lei da medida provisória 627, de 2013, que garantiu vantagens fiscais para empresas que atuavam no exterior.
De acordo com Melo Filho, o repasse foi definido por Marcelo Odebrecht e reflete a "importância política" de Jucá e "sua histórica relação com a empresa".
O inquérito contra o senador Jucá foi aberto em 2017, a partir da "lista de Fachin", a pedido do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, para investigar fatos relacionados a ele e ao também senador Renan Calheiros, com base em declarações prestadas por executivos e ex-executivos da Odebrecht.
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