Publicado 17/03/2020 20:13 | Atualizado 17/03/2020 20:13
Os ataques contra a imprensa e contra os poderes Legislativo e Judiciário (com o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal), além do recente endosso do presidente Jair Bolsonaro para que manifestações contra as instituições democráticas da República acontecessem no último domingo fizeram com que o deputado distrital Leandro Grass (Rede-DF) protocolasse um pedido de impeachment de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
O presidente, contrariando as determinações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomendou isolamento por conta da possibilidade de estar com coronavírus, compareceu a uma manifestação e ao lado de cartazes contra o Legislativo e o Judiciário tirou fotos com os manifestantes e pegou nas mãos deles, contrariando orientações sanitárias para conter a propagação do coronavírus no país, que já tem mais de 8 mil casos suspeitos.
O autor do pedido de impeachment ressalta que Jair Bolsonaro esteve em contato com pacientes já diagnosticados com o Covid-19 e que, ainda assim, foi na manifestação "convocada para achacar os Poderes Constituídos, sendo um potencial vetor de transmissão da doença". O deputado afirma que esta postura é criminosa.
Ainda no pedido, ele afirmou que, após a posse, o presidente passou a cometer “atrocidades no maior cargo da República”. Além dos frequentes ataques que Bolsonaro faz a imprensa, o autor cita também “o envolvimento da família do presidente com milícias do Estado do Rio de Janeiro, inclusive tendo exaltado policiais que hoje são condenados pela Justiça". Além disso, segundo o pedido, Bolsonaro não explicou os empréstimos de Fabrício Queiroz à sua esposa Michele, e também não explicou as denúncias de servidores fantasmas, enquanto era deputado federal.
Grass cita no documento crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro, são eles: apoio e convocação às manifestações do dia 15 de março de 2020, por meio da divulgação de vídeos em redes; declaração, no último dia 9, de que as eleições gerais de 2018 foram fraudadas, cujas provas estariam em suas mãos e nunca foram apresentadas, nem no foro competente e nem para a imprensa; declarações indecorosas direcionadas à jornalista Patrícia Campos Mello, feitas no dia 19 de fevereiro; publicação de vídeo, em rede social, com conteúdo pornográfico, ocorrida no carnaval do ano de 2019 - o famoso episódio do golden shower; determinação expressa de comemoração do Golpe Militar de 1964, direcionada às Forças Armadas Brasileiras, em 25 de março de 2019.
“Desse conjunto de condutas revela-se extrema gravidade. Gravidade esta pelo reiterado desafio proposto pelo presidente aos demais poderes - Legislativo e Judiciário, pela convocação de manifestações contra tais poderes, bem como pelo descrédito das decisões judiciais em matéria eleitoral”, diz.
O presidente, contrariando as determinações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomendou isolamento por conta da possibilidade de estar com coronavírus, compareceu a uma manifestação e ao lado de cartazes contra o Legislativo e o Judiciário tirou fotos com os manifestantes e pegou nas mãos deles, contrariando orientações sanitárias para conter a propagação do coronavírus no país, que já tem mais de 8 mil casos suspeitos.
O autor do pedido de impeachment ressalta que Jair Bolsonaro esteve em contato com pacientes já diagnosticados com o Covid-19 e que, ainda assim, foi na manifestação "convocada para achacar os Poderes Constituídos, sendo um potencial vetor de transmissão da doença". O deputado afirma que esta postura é criminosa.
Ainda no pedido, ele afirmou que, após a posse, o presidente passou a cometer “atrocidades no maior cargo da República”. Além dos frequentes ataques que Bolsonaro faz a imprensa, o autor cita também “o envolvimento da família do presidente com milícias do Estado do Rio de Janeiro, inclusive tendo exaltado policiais que hoje são condenados pela Justiça". Além disso, segundo o pedido, Bolsonaro não explicou os empréstimos de Fabrício Queiroz à sua esposa Michele, e também não explicou as denúncias de servidores fantasmas, enquanto era deputado federal.
Grass cita no documento crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro, são eles: apoio e convocação às manifestações do dia 15 de março de 2020, por meio da divulgação de vídeos em redes; declaração, no último dia 9, de que as eleições gerais de 2018 foram fraudadas, cujas provas estariam em suas mãos e nunca foram apresentadas, nem no foro competente e nem para a imprensa; declarações indecorosas direcionadas à jornalista Patrícia Campos Mello, feitas no dia 19 de fevereiro; publicação de vídeo, em rede social, com conteúdo pornográfico, ocorrida no carnaval do ano de 2019 - o famoso episódio do golden shower; determinação expressa de comemoração do Golpe Militar de 1964, direcionada às Forças Armadas Brasileiras, em 25 de março de 2019.
“Desse conjunto de condutas revela-se extrema gravidade. Gravidade esta pelo reiterado desafio proposto pelo presidente aos demais poderes - Legislativo e Judiciário, pela convocação de manifestações contra tais poderes, bem como pelo descrédito das decisões judiciais em matéria eleitoral”, diz.
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