Ao mostrar mensagens do celular o presidente da República, Jair Bolsonaro, acabou confirmando o interesse na Polícia Federal do Rio de Janeiro. "O Rio é o meu Estado. Vamos lá: o caso porteiro, como foi a Polícia Federal no caso porteiro. Eu fui acusado de tentar matar a Marielle. Quer algo mais grave do que isso? O presidente da República acusado de um assassinato? A PF tinha que investigar", disse.
E dando seguimento às trocas na PF, o diretor-geral, Rolando de Souza, que foi escolhido por Bolsonaro, tomou posse na segunda-feira e já fez cinco trocas em superintendências da PF.
As mudanças atingem: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Alagoas, Paraíba e Tocantins. Para a superintendência do Rio de Janeiro foi escolhido o delegado Tácio Muzzi.
CÂMERAS
Bolsonaro mostrou a troca de mensagens com o então ministro Moro e confirmou a veracidade da mensagem que encaminhou para Moro. Segundo Bolsonaro, Moro disse: "Isso eh (sic) fofoca. Tem um DPF (departamento da Polícia Federal) atuando por requisição no inquérito da Fake News, e que foi requisitado pelo min (ministro) Alexandre. Não tem como negar o atendimento ah (à) requisição do STF".
Em nota à Agência Estado, Moro afirmou que cabe a Bolsonaro explicar como o inquérito dos deputados aliados se relacionaria com a substituição do diretor-geral da PF.
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