Por
Em coletiva, o ministro-general Eduardo  Pazuello fez um balanço da sua gestão e admitiu que deixaria a pasta. Na apresentação, ele afirmou que governo federal já viabilizou a compra de vacinas de 10 fornecedores diferentes. Segundo os dados apresentados, o país contará com 562,9 milhões de doses até o final de 2021. Pazuello frisou, entretanto, que há chances de que nem todos os laboratórios cumpram os prazos estabelecidos.
Desse total, 138 milhões são doses das vacinas contra a covid-19 produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Janssen. Segundo ele, serão 100 milhões de doses da Pfizer, que já tem registro definitivo no Brasil. Outras 38 milhões serão da Janssen, vacina de dose única do grupo Johnson & Johnson que ainda não foi aprovada para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Publicidade
"Óbvio que tem mais vacina do que brasileiro, mas essas vacinas se mantêm na validade para 2022. E nós temos que ter estoque. E nós não podemos contar com 100% das entregas. Há oscilações," disse Pazuello.
O desafio, disse Pazuello, é o prazo e a concretização da entrega, sobretudo diante da demora no fechamento dos acordos. Nos balanços do governo, o Brasil recebeu quase 17 milhões de doses nos dois primeiros meses do ano. Apesar de os contratos indicarem a possibilidade de 38 milhões de doses serem entregues em março, esse número deve ficar entre 25 e 29 milhões. Agora a responsabilidade pela cobrança das vacinas e estratégia de imunização no país ficarão a cargo do novo ministro, o cardiologista Marcelo Queiroga.
Publicidade
Cronogramas
Pfizer
Abril - 1 milhão de doses
Maio - 2,5 milhões de doses
Junho - 10 milhões
Julho - 10 milhões
Agosto - 30 milhões
Setembro - 46,5 milhões

Janssen
3º trimestre - 16,9 milhões
4º trimestre - 21 milhões