
Os locais de soltura não serão divulgados, mas são biomas capazes de proporcionar rápida readaptação dos animais.
“Podemos afirmar que essa operação foi a mais importante já realizada pela Secretaria do Meio Ambiente em Cabo Frio. Do resgate dos animais à prisão dos responsáveis, tudo foi realizado com perfeição e serve de exemplo para que as pessoas não façam tráfico de animais silvestres pois, em Cabo Frio, há uma fiscalização atenta e atuante”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Mario Flavio Moreira.
A ação de captura dos animais em cativeiro é resultado de um trabalho de investigação que durou cerca de seis meses e foi realizado pelos agentes municipais e estaduais que encontraram micos mortos e armadilhas para pássaros, durante as operações rotineiras de fiscalização.
Durante a operação, os fiscais do município e a Polícia Militar foram até a casa dos denunciados. No local, o dono do imóvel confessou que levaria os animais para serem vendidos na feira em Duque de Caxias e foi preso. Um dos micos, que já estava bastante debilitado, morreu. A polícia e os agentes municipais investigam o paradeiro da pessoa que capturava os animais, inclusive dentro da APA do Rio São João e no Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado.
“Podemos afirmar com tranquilidade que esse crime de captura e tráfico de animais silvestres está intrinsecamente ligado à questão das invasões de áreas de proteção ambiental. A pessoa que capturava os animais e que, agora, está presa, construiu uma casa dentro da área do Parque Natural Municipal do Mico-Leão-Dourado, nossos agentes fundiários demoliram a casa e ele voltou a construir. Inclusive, no momento da detenção ele estava nessa casa. Logo, é muito importante que se mantenha essa parceria entre o Meio Ambiente e a Fundiária, para que o trabalho seja completo. Inclusive, gostaria de agradecer, novamente, aos policiais militares do DPO de Tamoios e ao comando do 25º BPM, que em razão da área de risco de onde estavam os animais responderam prontamente ao nosso pedido de apoio durante a operação”, afirmou o coordenador de Assuntos Fundiários, Ricardo Sampaio.
A população pode denunciar crimes contra o meio ambiente pelo e-mail [email protected] e crimes de invasão de áreas de proteção ambiental ou públicas pelo e-mail [email protected]