Regiane da Silva Santos foi assassinada pelo ex-marido, Paulo Rangel, com cinco tiros dentro de uma academia - Reprodução
Regiane da Silva Santos foi assassinada pelo ex-marido, Paulo Rangel, com cinco tiros dentro de uma academiaReprodução
Por O Dia
Campos — Regiane da Silva Santos, a professora morta a tiros ao buscar refúgio em uma academia de Travessão, resistiu aos ferimentos tempo suficiente para aguardar a chegada dos policiais e apontar o ex-marido como executor do crime. A informação foi revelada pelo jornal Terceira Via.
Uma testemunha ouvida pela reportagem do jornal relatou detalhes da sequência de eventos que culminou no assassinato de Regiane, de 35 anos, pelas mãos de Paulo Rangel, com que foi casada e tinha três filhas pequenas. Segunda ela, a professora demonstrou calma mesmo depois de ser alvejada cinco vezes, uma delas nas costas, enquanto tentava fugir de Rangel. Ao ponto de tentar tranquilizar as pessoas que a socorreram depois da fuga do assassino.
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“Ela disse que só sentia uma queimação e tentou nos acalmar, conversava com a gente normalmente enquanto esperava o socorro”, disse a testemunha de acordo com o Terceira Via. “Depois de um tempo, ela disse que a dor aumentou e de repente caiu e apagou. Foi quando morreu. Antes disso, contou para a polícia que ele (Paulo) quem tinha atirado nela”.
 
Regiane Alves, antes de morrer, apontou o ex-marido, Paulo Rangel, como autor de seu próprio assassinato - Reprodução da internet
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Já havia uma medida protetiva em favor de Regiane, que deveria impedir Rangel de se aproximar da ex-mulher. Ela já havia tentado a separação outras vezes. Da última, estavam afastados havia cerca de dois meses.
Regiane corria com outras pessoas pela rua no entorno da academia, quando foi abordada por seu algoz. Segundo a testemunha, ele a abordou e ela se recusou a conversar, momento em que foi baleada pelas costas. Ferida, a professora ainda teve forças para buscar abrigo dentro do estabelecimento. Mas Rangel manteve o ataque, subiu num balcão e disparou toda munição de sua arma sobre a vítima.
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“Ele atirou muitas vezes e acho que só parou porque as balas devem ter acabado”.
A Polícia Civil já decretou a prisão temporária do suspeito e faz buscas na tentativa de localizá-lo. Ele é considerado foragido e vai responder pelo crime de feminicídio. Quem tiver alguma informação sobre o suspeito pode entrar em contato pelo telefone (22) 99701-3300.