A plantação de pitaia de Evanildo Ribeiro é um dos cultivos apoiados pelo preparo gratuito da terra promovido pela prefeitura de Campos - Divulgação prefeitura de Campos
A plantação de pitaia de Evanildo Ribeiro é um dos cultivos apoiados pelo preparo gratuito da terra promovido pela prefeitura de CamposDivulgação prefeitura de Campos
Por O Dia
Campos — Com a incerteza sobre os royalties, cujos repasses têm caído continuamente nos últimos anos, a prefeitura de Campos se vê na necessidade de estimular a economia da cidade de outras formas. Um dos focos é a agricultura familiar, que tem recebido subsídios municipais e alvo de programas específicos de fomento. Dentre eles está o preparo gratuito da terra com maquinário da prefeitura para os pequenos produtores. Nesta semana, esse trabalho foi iniciado na Baixada Campista, além da retomada em Morro do Coco, Santa Maria, Lagoa de Cima e Imbé.
“Esse apoio é fundamental para os pequenos, porque preparar a terra é uma das partes de maior custo”, diz Erivaldo Manhães, de 56 anos, que planta aipim e abacaxi em uma área de 20 hectares.
Publicidade
“Sem essa ajuda quase não temos lucro. Esperamos que esse programa continue”, acrescenta Amaro Rocha, 63, que se dedica às mesmas culturas em oito hectares.
De acordo com a Secretaria de Agriculta, no ano passado foram cerca de 1,4 mil pequenos agricultores atendidos em todo o município. O objetivo é adquirir mais máquinas para que esse número possa crescer.
Publicidade
O agricultor Evanildo Ribeiro colhe uma pitaia de sua plantação com Evandro Ferraz e Robson Correa, subsecretário e secretário de Agricultura de Campos - Divulgação prefeitura de Campos
“Vamos comprar mais seis tratores até o fim de março, com verba de emendas parlamentares, para dobrar o número de máquinas. Esperamos atender cerca de 4 mil produtores até o fim do ano”, contabiliza Robson Vieira, secretário de agricultura.
Publicidade
Com a confiança desse suporte, o agricultor Evanildo Ribeiro, de 56 anos, quer expandir sua produção. Ele apostou no plantio de pitaias, frutas nativas da América Central e do México, e está satisfeito com a colheita dos 100 primeiros pés. Agora pretende ampliar o cultivo aos maracujás.
“Basta dar apoio, que o restante a gente faz. Esse programa é muito importante para o homem do campo”, elogia.