O trecho da BR-101 que corta a cidade de Campos sofre com congestionamentos pelo grande fluxo de veículos - Divulgação prefeitura de Campos
O trecho da BR-101 que corta a cidade de Campos sofre com congestionamentos pelo grande fluxo de veículosDivulgação prefeitura de Campos
Por O Dia
Campos — A prefeitura de Campos enviou ofício à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e à Arteris Fluminense — concessionária que administra o trecho norte da BR-101 — pedindo informações sobre o pedido da empresa para que seja feita uma nova licitação para a administração da rodovia. A prefeitura foi pega de surpresa pelo anúncio, uma vez que já havia uma série de acordos e contratos firmados para melhorias, como a construção de um trecho da estrada que contornasse a cidade.
“Vejo com muita preocupação uma decisão dessa, ainda mais diante do momento que estamos vivendo”, criticou o prefeito Rafael Diniz. "Tenho lutado pelas obras necessárias da BR-101, como o contorno que, finalmente, após muitos anos, iria sair”.
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A Arteris informou aos seus acionistas e ao mercado que protocolou, na terça, na ANTT pedido de devolução da concessionária Fluminense (BR-101/RJ). De acordo com o comunicado, o pedido não possui relação com a atual pandemia do coronavírus, que diminuiu o fluxo na rodovia.
“É uma surpresa negativa”, lamentou Felipe Quintanilha, presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT). “Cria-se uma preocupação em relação à duplicação da BR-101, que não foi concluída e, principalmente, pela obra do contorno de Campos, que enfim, havia sido acordada, autorizada e estava em fase de análise documental para início da realização”.
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A concessionária garantiu que, durante o processo de abandono da administração da BR-101, os serviços serão mantidos, mas Quintanilha destacou que o problema maior são os acordos estabelecidos para as futuras intervenções.
“Outras melhorias também estavam pactuadas, como a ampliação de pistas no trecho entre o Trevo do Índio e o Boulevard Shopping, passagem de nível em outros pontos da cidade, contorno na região de Travessão”, pontuou o presidente do IMTT.
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“Estamos acompanhando e vamos cobrar um posicionamento formal dos órgãos responsáveis”, reforçou Diniz.