Guardas municipais de Campos impedem a entrada de carros em Lagoa de Cima, ponto turístico do município, durante o feriado de Corpus Christi - Divulgação prefeitura de Campos
Guardas municipais de Campos impedem a entrada de carros em Lagoa de Cima, ponto turístico do município, durante o feriado de Corpus ChristiDivulgação prefeitura de Campos
Por O Dia
Campos — Um dos principais pontos turísticos de Campos, a Lagoa de Cima continua a atrair pessoas que desrespeitam as medidas de isolamento para contenção da pandemia do coronavírus. Em antecipação, órgãos municipais e as forças de segurança organizaram uma operação para bloquear os acessos à região durante o feriadão de Corpus Christi. Decisão que se mostrou acertada. Ao longo de quatro dias, mais de 500 carros foram impedidos de entrar no local.
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“Evitamos que 538 veículos, com diferente número de pessoas, ocupassem diversos pontos do balneário”, relatou Wellington Levino, coordenador da Guarda Civil na região sul de Campos. “Quatro motoristas foram notificados e dois veículos foram apreendidos”.
Guardas municipais de Campos impedem a entrada de carros em Lagoa de Cima, ponto turístico do município, durante o feriado de Corpus Christi - Divulgação prefeitura de Campos
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O foco principal da abordagem era a conscientização da população da importância de se manter o distanciamento social neste momento, em que o município tem quase 100% de seus leitos de UTI ocupados por pacientes com a covid-19. Na última semana, Campos bateu recordes de novos casos.
“Em pontos estratégicos da estrada, parávamos os condutores e só deixávamos passar quem era morador da região, quem estivesse visitando parentes por necessidade ou realizando algum trabalho essencial na área”, acrescentou Levino.
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Ainda assim, na quinta, primeirodia da ação, os guardas municipais surpreenderam centenas de pessoas ocupando a orla da lagoa, em violação do decreto atualmente em vigor, que determina o lockdown parcial, o segundo nível mais restritivo do plano de isolamento elaborado pela prefeitura. Bares e restaurantes de Lagoa de Cima estavam abertos e recebendo os visitantes irregulares. Todos tiveram de fechar suas portas.
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"Nos três dias seguintes mantivemos tudo fechado, conseguimos evitar a chegada das pessoas nas áreas de lazer da lagoa. Um fator positivo foi que os moradores locais deram total apoio à nossa operação”, elogiou Levino.