Nycholas recebe o carinho da mãe, Darlene Ferreira, na enfermaria do Hospital Ferreira Machado (HFM).  - Divulgação/Ascom
Nycholas recebe o carinho da mãe, Darlene Ferreira, na enfermaria do Hospital Ferreira Machado (HFM). Divulgação/Ascom
Por Bertha Muniz


CAMPOS - O menino Nycholas Ferreira Rodrigues, 10 anos, que deu entrada no Hospital Ferreira Machado (HFM), em Campos dos Goytacazes, no dia 28 de dezembro, com múltiplas lesões, está em plena recuperação.  A bicicleta na qual a vítima estava foi atropelada por uma moto, na Rua Rossine Quintanilha Chagas, no bairro Penha. A vítima, segundo informações, teria ficado desacordada no local após a colisão e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. Ele fraturou uma costela, mas o maior trauma foi na cabeça.

O motociclista, de apenas 14 anos, que empinava a motocicleta no momento do acidente, sofreu apenas escoriações. Uma equipe multidisciplinar de saúde foi montada após a unidade hospitalar ter sido informada do estado de Nycholas, considerado naquele momento gravíssimo pelos socorristas.

— Meu filho chegou e já tinha uma equipe esperando e rapidamente trataram ele, fizeram exames e foi na tomografia que identificaram que ele estava com uma pressão muito alta no cérebro. Logo foi levado para Centro Cirúrgico e fizeram todos os procedimentos. Mas enquanto ele estava lá eu também fui acolhida, por profissionais que procuraram me acalmar, sempre me informando sobre o que estava sendo feito com filho e como ele estava. Fiquei muito surpresa e feliz com o atendimento. Só tenho a agradecer a cada funcionário, não me lembro os nomes porque fiquei muito nervosa, e também a direção por tudo que foi feito — disse emocionada a mãe do Nycholas, Darlene Ferreira.

O menor que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica desde que deu entrada no HFM, teve uma boa evolução em seu quadro clínico e foi transferido na quarta-feira (6), para a Enfermaria. O superintendente do HFM, o neurocirurgião Arhtur Borges Martins de Souza, também atuou no atendimento do menor, com a instalação de um cateter para o controle da pressão intracraniana.
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“Ele chegou muito grave e aí houve a atuação de uma equipe multidisciplinar formada por pelo menos sete especialidades. Com essa visão múltipla e os exames que realizamos, fomos capazes de promover o melhor tratamento e como resposta a isso tivemos essa recuperação rápida dele. O menor levou uma semana na UTIP, quando apresentou uma evolução satisfatória para ser transferido para o quarto, foi uma grande vitória para todos nós que participamos do seu tratamento. Ele vai ser submetido a alguns exames para uma nova avaliação do seu quadro e se tudo correr bem deve receber alta em poucos dias. Nosso objetivo é sempre proporcionar um tratamento digno e de qualidade”, finalizou.