Com cartazes pedindo volta ao trabalho, os manifestantes demonstraram preocupação com os efeitos do fechamento sobre as empresas do Município. Diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, Roberto Escudini o comércio não tem mais condições de honrar seus compromissos.
“Estamos há 15 dias parados. O comércio não tem mais condições de pagar os salários aos funcionários. E a gente está muito preocupado com o caos social que já está batendo nas nossas portas, com a quantidade de empresas que não vão mais reabrir, e a quantidade de pessoas que estão sendo demitidas. Esta semana, já tem muita gente perdendo suas vagas de trabalho por conta de todo esse problema criado”, diz Escudini.
“Neste ano a pandemia está mais agressiva, então tem que estudar outras medidas para amenizar, mas ao mesmo tempo, se a gente não morrer de Covid, a gente vai morrer de fome. Estamos pleiteando a abertura, mas com responsabilidade, porque se a gente esperar que a Saúde melhore, a gente vai ficar o ano inteiro fechado e o caos vai ser muito grande”, afirma Castro.
A Polícia Militar (PM) acompanhou o ato. Após protestarem na porta da Prefeitura, os manifestantes seguiram pela avenida Nilo Peçanha, em direção a BR-101, onde voltaram a concentrar em frente ao Shopping Estrada. A rodovia já havia sido palco de uma manifestação de comerciantes nesta segunda-feira.
Na fase vermelha do plano de retomada das atividades econômicas e sociais, Campos enfrenta 100% de lotação em leitos de terapia intensiva nas redes pública e privada, com fila de espera de 40 pacientes. Desde o início da pandemia da Covid-19, o Município confirmou 24.324 casos e 889 mortes pela doença.
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