Publicado 15/09/2021 18:02 | Atualizado 15/09/2021 18:02
CAMPOS - Uma criança morreu por febre maculosa, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O óbito ocorreu no dia 31 de agosto e a causa da morte foi confirmada no fim da noite desta terça-feira (14). Por conta disso, a Secretaria Municipal de Saúde está fazendo um trabalho de campo intenso para tentar identificar e combater focos do carrapato-estrela, que é o responsável pela transmissão da bactéria do gênero Rickettsia, causadora da doença
Também foram registrados um caso confirmado em 2020 e outro em 2017 em áreas distintas. Os pacientes de 18 e 54 anos foram tratados e recuperados. De acordo com a prefeitura, durante o trabalho na comunidade Cafuringa, no distrito de Travessão, onde a família da criança mora, foram encontrados carrapatos nas paredes da casa, entulho e até uma capivara, que é um dos animais hospedeiros da bactéria.
O subsecretário de Atenção Básica, Charbell Kury, explicou o cenário da doença na cidade. “A confirmação da morte da criança por febre maculosa ocorreu no último final de semana. A suspeita é de que seja um caso autóctone (transmitido por hospedeiros que vivem na região), mas há possibilidade de ter sido por contaminação externa. Nenhuma hipótese está descartada. Estamos investigando”, explicou Charbell Kury.
Também foram registrados um caso confirmado em 2020 e outro em 2017 em áreas distintas. Os pacientes de 18 e 54 anos foram tratados e recuperados. De acordo com a prefeitura, durante o trabalho na comunidade Cafuringa, no distrito de Travessão, onde a família da criança mora, foram encontrados carrapatos nas paredes da casa, entulho e até uma capivara, que é um dos animais hospedeiros da bactéria.
O subsecretário de Atenção Básica, Charbell Kury, explicou o cenário da doença na cidade. “A confirmação da morte da criança por febre maculosa ocorreu no último final de semana. A suspeita é de que seja um caso autóctone (transmitido por hospedeiros que vivem na região), mas há possibilidade de ter sido por contaminação externa. Nenhuma hipótese está descartada. Estamos investigando”, explicou Charbell Kury.
Ainda durante os trabalhos, as equipes ficaram sabendo da morte de uma outra criança, de dois anos, em circunstâncias semelhantes, no início do ano passado. Mas, na época, a morte foi tratada como causa desconhecida. Tratou-se de uma criança de 2 anos, com registro de óbito em janeiro de 2020 em circunstância semelhante, acendendo uma luz de alerta.
“Também vamos investigar esse óbito que, na ocasião, teve a causa morte desconhecida”, disse o subsecretário, acrescentando que ambas as mortes passaram por sequência de atendimento médico por diversas unidades de pronto atendimento de emergência. Além disso, a Subsecretaria vai realizar treinamento para que a Unidade Pré-Hospitalar (UPH) de Travessão se torne referência do primeiro atendimento dos casos de febre maculosa naquela região.
As equipes realizaram atendimentos médico e de enfermagem para crianças e adultos que moram na comunidade, inclusive com atualização do cartão de vacina dos menores e aplicação da vacina contra a Covid-19 para aqueles que ainda não tinham se imunizado. Também foi realizada palestra com orientação para retirada de carrapatos e observação de sinais e sintomas.
Os principais sintomas da febre maculosa são febre alta, dores de cabeça intensas, dor muscular e articular, dor abdominal, diarreia e exantema. Eles costumam aparecer entre dois e 14 dias após a picada do carrapato infectado. Entre os animais que podem hospedar a bactéria estão cavalos, capivaras, marsupiais (gambá) e cães que circulam em região com infestação e transportando o carrapato estrela infectado.
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