Fernando MansurO DIA
Por Fernando Mansur
Publicado 28/02/2021 06:00
Assistindo à série “The Crown” na Netflix, ficamos sabendo de muitas histórias dos bastidores da realeza britânica, até chegar ao casamento do Príncipe Charles e Diana Spencer. Há outro documentário em que a própria Diana faz um relato de suas experiências como Princesa de Gales. Ela concedera uma longa entrevista que viria a se tornar um livro.
Tanto na série como no documentário, a simpatia e o carisma de Diana pontificam. Seu natural e poderoso magnetismo é contagiante. Emociona ver sua maneira de tocar os comumente “intocáveis” pelas classes mais altas. Ela que, desde a infância – pelas descrições – não recebeu o carinho esperado, envolve os próprios filhos com profunda amorosidade e, em suas visitas públicas, abraça afetuosamente enfermos, mutilados e outros socialmente discriminados.
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Por que a morte dessa princesa causou tanta comoção, principalmente entre os “plebeus”? Seu jeito doce e sincero era o apanágio da heroína que vem resgatar seus súditos de uma vida inócua, oprimida e afetivamente carente.
Em um ambiente aristocrático frio, insensível e cheio de regras, Diana simboliza aquela que quebrou os protocolos para instilar veracidade nas relações humanas, como um grito desesperado de uma mulher predestinada a ser rainha, o que as convenções jamais aprovariam.
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Daí o acidente que a vitimou e que deixou feridos os corações partidos de milhões de admiradores. Verdade, ainda que tardia! Enquanto isso, restam-nos como lembrança a esperança e o impulso para escolhermos viver segundo nossa consciência. Que possamos! Vamos!
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